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Cotidiano

Descartar caixa d´água e telha de amianto pode custar pelo menos R$ 1,2 mil na Capital

Muita gente aproveita o momento da reforma para trocar aquela caixa d´água antiga de amianto por uma mais nova e acaba não se atentando para o descarte do produto, que é considerado perigoso.  Em Campo Grande se desfazer de item que contenha a substância pode custar pelos menos R$ 1,2 mil e nem todo lugar […]
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(Ilustrativa)
(Ilustrativa)

Muita gente aproveita o momento da reforma para trocar aquela caixa d´água antiga de amianto por uma mais nova e acaba não se atentando para o descarte do produto, que é considerado perigoso.  Em Campo Grande se desfazer de item que contenha a substância pode custar pelos menos R$ 1,2 mil e nem todo lugar recebe.

Na Capital, de acordo com a (Secretaria Municipal de e Desenvolvimento Urbano), o cidadão gerador do resíduo é responsável pelo descarte e seus custos, por ser um produto específico e considerado perigoso, itens que contenham amianto não podem ser recebidos nos ecopontos administrados pela concessionária Solurb, já que não possuem estrutura para o tratamento desse resíduo.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, apenas uma empresa seria autorizada a fazer esse descarte, o que pode elevar ainda mais o custo. Já uma outra teria a autorização para o armazenamento temporário do produto e depois o transporte para empresas de descarte em ou .

No momento do descarte, o cidadão recebe uma certificação que comprova que foi dada a destinação certa ao produto, evitando transtornos durante as fiscalizações feitas pelos órgãos competentes.

Mas infelizmente, a dificuldade e o custo alto do descarte ainda fazem muitas pessoas se desfazerem das telhas e caixas d’água, por exemplo, de forma errada que pode oferecer riscos à saúde.

“Muita gente acaba quebrando a telha, a caixa d’água e colocando na no meio dos entulhos, já que em Campo Grande esse descarte é difícil e tem um custo muito alto, o cidadão vai pagar pelo menos R$ 250 o metro cúbico, fora o custo do transporte e da caçamba”, destacou Vagner Lopes, representante comercial de uma empresa que armazena resíduos perigosos.

“Além da contaminação ambiental, o risco de o cidadão ser pego em uma fiscalização é alto, porque ele precisa ter a certificação da destinação do produto, que só é entregue por uma empresa autorizada a fazer o descarte”, ressaltou.

Em Campo Grande existem 10 empresas cadastradas junto à Semadur para recebimento de resíduos, a reportagem tentou contato com todas, mas apenas duas atenderam as ligações e disseram não receber o descarte de amianto.

Quem tiver interesse pode consultar a lista clicando no link.

Riscos à saúde e ao meio ambiente

De acordo com a resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n° 307/02 o amianto é classificado como resíduo perigoso e estabelece o gerenciamento adequado para que se evite a contaminação ambiental e da saúde humana.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, durante a sua manipulação e usos, a o amianto libera fragmentos respiráveis que contaminam o meio ambiente e são prejudiciais à saúde. Além disso, na hora de retirar a telha ou a caixa d’água é preciso tomar cuidado e evitar a quebra do material por conta da eventual contaminação pelas fibras.

Descarte inadequado

A resolução CONAMA n° 348 de 16 de agosto de 2004, determina que produtos que contenham amianto como matéria-prima não podem ser descartados em qualquer local. A recomendação que o descarte seja realizado juntamente com resíduos perigosos em aterros especializados.

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