Depressão na infância acontece e requer muita atenção dos pais, diz estudo
Depressão não é só um mal de pessoas adultas: a doença afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes no mundo. Segundo o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), 13% de todas as tentativas de suicídio em Mato Grosso do Sul foram cometidas por menores de 14 anos – foram 437 […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Depressão não é só um mal de pessoas adultas: a doença afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes no mundo. Segundo o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), 13% de todas as tentativas de suicídio em Mato Grosso do Sul foram cometidas por menores de 14 anos – foram 437 registros.
Artigo publicado pelo PhD em saúde mental, José Carlos Souza e pelo acadêmico Bruno Makimoto, considera que o diagnóstico é mais difícil em crianças.
Causas e sintomas
Os sintomas de uma criança depressiva podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade.
Para diferenciar, os pais precisam notar a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.
No artigo, o autor destaca que a doença tem variáveis biológicas e psicossociais e até herança genética de pais ou parentes depressivos.
A doença também pode ser atribuída a situações traumáticas como: separação dos pais, maus tratos, abusos, baixa autoestima, abandono, mudança de colégio e mortes.
O estudo indica que os sinais mais comuns estão na dor de cabeça e abdominal, fadiga, tontura, fobias, irritabilidade, perda de apetite e sono.
Bem como perda de peso, fazer as necessidades na roupa, tristeza, isolamento social, agressividade, desinteresse pela brincadeiras, pesadelos, ideias suicidas, automutilações, entre outros.
Segundo José, na prática médica diária, percebe-se que o atraso na procura do tratamento ocorre pelo sentimento de culpa dos pais ou responsáveis.
Este fato fica evidente quando há negligência de atitudes parassuicidas, que são atos que levam ao risco de morte, mas não há uma clara intenção de se matar.
Como por exemplo a automutilação e a prática de desafios como a Baleia Azul.
Conversar abertamente com as crianças sobre o enfrentamento de situações adversas da vida é uma forma de prevenir e também de identificar previamente os sintomas e buscar ajuda, aconselha José.
Notícias mais lidas agora
- Fotógrafo fez vítima olhar fotos com ‘reações’ a abuso sexual em estúdio de Campo Grande
- ‘Destruiu minha família’, diz filha de Belquis, morta há um ano em acidente no Centro de Campo Grande
- VÍDEO: Perseguição a traficante mobiliza helicóptero da PRF e termina com motorista preso em Dourados
- Inspeção identifica racionamento de água, falta de ventilação e superlotação em presídio
Últimas Notícias
Governo de MS nomeia novo secretário adjunto de Cidadania com salário de R$ 34 mil
O novo adjunto atuará na pasta onde a titular é Viviane Luiza da Silva
Operação contra roubo de cargas tem Fernandinho Beira-Mar como alvo e cumpre mandados em MS
Comando Vermelho disponibiliza bloqueadores para os criminosos
Filósofo e escritor, Heitor lança em Campo Grande coleção de livros infantis sobre problemáticas sociais
Coleção de livros aborda temas de preservação do meio-ambiente, trabalho infantil, cuidados com os idosos e violência doméstica
Carro sai da pista e capota com delegado da PF e família em Santa Rita do Pardo
O delegado teria sofrido um ferimento leve na cabeça, mas passa bem, já a esposa e a filha, não sofreram nenhum ferimento, apenas o susto
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.