Após o MPE (Ministério Público Estadual) ter aberto inquérito para investigar  compras com dispensa de licitação durante a pandemia do coronavírus e com suspeitas de superfaturamento, a prefeitura de Dourados informou que os produtos não serão pagos até que as irregularidades sejam apuradas.

A decisão tomada pela prefeitura foi comunicada na manhã desta quarta-feira (15) pelo advogado e assessor de gabinete de Délia Razuk, Alexandre Mantovani. Segundo ele,  assim que foi informada  das suspeitas de irregularidades, a prefeita solicitou providências da Procuradoria Jurídica do município e também do Procon.

“A prefeita pediu para que a Procuradoria tomasse as providências jurídicas cabíveis, a fins de ressarcimento e de regularização e pediu o auxílio do Procon pela sua experiência principalmente em relação à cotação de valores”, comentou o assessor.

Segundo o MPE, o preço do frasco de meio litro de álcool gel fornecido pela empresa Águia Distribuidora de Medicamentos e Suprimentos, de Umuarama (PR) foi adquirido pela prefeitura por R$ R$ 37,90, quase quatro  vezes maior que o valor de mercado, com custo real de R$ 9,00 o frasco.