Desde 2013, a família Rosilene Oliveira Andrade, 51, vivia em um barraco feito de lona e madeira, na Favela da Rocinha, no bairro Centro-Oeste, em . Este ano, conquistou a casa própria através do cadastro na Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

A diarista conta que o marido, Israel Mamed,71, estava desempregado, recebendo apenas benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), não tendo condições de pagar um aluguel. Sem alternativas ou ter para onde ir, construíram o barraco para morar com as filhas e netos.

Depois de 7 anos morando em barraco, diarista comemora sonho de conquistar casa própria
Alex comemora lar digno para morar com as filhas. (Foto: Divulgação)

O lugar era de ‘chão batido', quando chovia, a água invadia a casa, pingava nas crianças e molhava todos os móveis. O banheiro era improvisado para o lado de fora e compartilhado entre os moradores. A maior preocupação, era de que os filhos crescessem em meio a precariedade.

“A primeira filha da minha mulher nasceu na favelinha. Depois de 6 meses que eu a conheci, eu também estava ali, lutando ao lado dela para dar mais condições de vida a eles. Meu menino, que hoje está com 2 aninhos, nasceu na favelinha também”, relembra o genro Alex Romero de Queiroz, 32.

De acordo com a agência, 10 famílias da comunidade foram cadastradas no programa habitacional, em 2014. Após o cadastro, a assistência social realiza um processo seletivo, junto à Caixa Econômica Federal.

“Observamos o perfil social de cada uma, o histórico e buscamos compreender os motivos para que estivessem ali durante todo esse tempo. Das dez, sete famílias receberam suas casas no Rui Pimentel e três deixaram o local”, explicou a chefe da Divisão de Apoio e Projetos sociais, Silvana Novaes.

Agora, durante a pandemia, Rosilene comemora a ordem na vida financeira e a segurança de ter a própria casa. “Para quem estava em um barraquinho, essa casa aqui é um palácio.”