As ações de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) pela Prefeitura de chegaram, também, aos serviços de mobilidade urbana e transporte público da cidade. Decreto publicado nesta sexta-feira (3) em edição extra do Diário Oficial do Município prevê medidas a serem seguidas pelos operadores dos serviços a fim de evitarem a propagação da doença, que incluem a suspensão do serviço de mototáxi e autorização para que seus permissionários usem os alvarás para atuarem com motoentrega.

Os taxistas também estão autorizados a usarem seus veículos para o transporte e entrega de mercadorias.

Além da proibição dos mototáxis, o decreto 14.232/2020 prevê que veículos de transporte individual de passageiros, seja públicos ou privados, transitem com as janelas abertas e levando os usuários apenas nos bancos de trás, preferencialmente do lado direito. Os motoristas devem higienizar maçanetas após cada corrida.

Vendedores permissionários nos terminais de transbordo poderão optar pelo isolamento domiciliar e faltar ao trabalho sem o risco de perderem a vaga. Já aqueles que optarem pela continuidade dos serviços devem usar EPIs (equipamentos de proteção individual) e seguir orientações de limpeza e desinfecção dos locais.

O decreto também trata dos ônibus do transporte coletivo, que conforme antecipado pelo Jornal Midiamax, poderão voltar a circular desde que apenas com passageiros sentados. O serviço, que atenderá prioritariamente prestadores de serviços essenciais, ficará disponível para trabalhadores de empresas liberadas para abrirem as portas, podendo ajustar os horários de entrada e saída com o maior fluxo por segmento para evitar aglomerações.

Os ônibus também devem circular com janelas abertas e serem higienizados ao da operação diária.

A (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) vai informar quanto ao geoposicionamento dos cartões, quando solicitado, para controle remoto dos acessos –em caso de mau uso, o cartão poderá ser suspenso e decretado impedimento da aquisição de um novo durante a crise. Cartões de idosos e estudantes seguem bloqueados.

A agência fiscalizará todo o serviço de mobilidade, podendo, em caso de descumprimento, deliberar pela responsabilização civil, administrativa e penal dos infratores.