A venda de bebidas alcoólicas cresceu durante a pandemia da , em . Conforme conveniências de , as vendas, por incrível que pareça, dispararam 30% em relação ao período antes da quarentena.

De acordo com pesquisa nacional, feita pela Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas), o consumo pelos moradores aumentou e nas distribuidoras, as vendas cresceram 38%.

Consumo de bebida alcoólica cresce na pandemia e vendas em conveniências disparam 30%
Adeildo | Foto: Leonardo de

Na casa do técnico em manutenção, Adeilton Lima, de 36 anos, o consumo não aumentou em relação às grandes quantidades, mas a frequência no consumo de álcool, ele explica.

“Antes de ir para o home office, eu bebia nos finais de semana, mas agora, depois do expediente costumo tomar uma latinha [de cerveja]”, relatou à reportagem.

O proprietário de uma conveniência localizada na região do bairro Coronel Antonino, Ramão Ribeiro, de 38 anos, disse que o período de pandemia está sendo mais rentável financeiramente do que antes.

Consumo de bebida alcoólica cresce na pandemia e vendas em conveniências disparam 30%
Ramão | Foto: Leonardo de França

O estabelecimento está vendendo 30% a mais do que antes e a venda de cigarros também tem crescido. O motivo, segundo ele, seria a maior permanência dos moradores em casa e as limitações dos bares aos finais de semana.

“As pessoas estão mudando o perfil. Várias pessoas veem e compram 12 latinhas a granel e aos finais de semana, chegamos fazer 110 entregas. Vendemos principalmente cervejas e acredito que as vendas cresceram porque as pessoas estão em casa, os bares estão fechados e tem muitas lives aos finais de semana para curtir em casa”, disse à reportagem.

Consumo de bebida alcoólica cresce na pandemia e vendas em conveniências disparam 30%
Hallysson | Foto: Leonardo de França

Em uma conveniência no Itanhangá Park, Hallysson Resende disse que as vendas cresceram 10% durante a pandemia e assim como na conveniência de Ramão, a cerveja é a bebida mais procurada pelos clientes.

“As pessoas estão mais em casa, isso no Brasil todo. Não só a bebida aumentou as vendas, mas também a carne. O giro em torno na mercearia também está alto”, comentou.