Além de lavar as mãos com frequência, a limpeza e desinfecção dos veículos, principalmente aqueles que circulam para ir a supermercados e farmácias, precisam receber atenção dos proprietários e receber higienização.

De acordo com o médico especialista em Medicina de Tráfego, do Trabalho e Pneumologista, Amaury do Lago Prieto, a orientação é evitar circular. Porém, nos casos em que a locomoção seja imprescindível, os veículos também precisam passar por assepsia.

O médico aponta que álcool em gel pode ser utilizado para a limpeza das superfícies quando entrar e sair do veículo, sobretudo as partes que são tocadas pelo motorista.

“Maçanetas, câmbio, volante, botões de retrovisores, de vidros, alavancas de freio e até mesmo aquela tela multimídia que alguns possuem, todas essas partes precisam estar bem limpas”, explica o médico. Ou seja: toda superfície tocada pelo usuário, o que também inclui bancos e cintos de segurança, precidam ser higienizados.

A utilização de álcool em gel nas superfícies também deve ser adotada por motociclistas e até mesmo por ciclistas. É preciso limpar o capacete, chaves, retrovisores, luvas e manetes.

Prieto lembra que em meio essa crise, carregar álcool em gel no veículo é a maior defesa, “principalmente se tiver contato com outras pessoas, como é o caso dos motoristas de aplicativos ou mesmo os profissionais da saúde”.

Vidros abertos e modo circulação

A recomendação geral, utilizada até pelos motoristas de aplicativo que ainda circulam, é que os deslocamentos sejam feitos de vidros abertos. Mas, para quem ainda quiser usar o ar condicionado veicular, é preciso ajustar o equipamento para circulação do ar externo com o interno, para evitar concentração de micro-organismos nos ambientes fechados.