O trabalho de combate ao fogo que consome a região do Jatobazinho, no Pantanal de Corumbá, distante 429 quilômetros de Campo Grande, entrou no quarto dia neste sábado (4). Desde o dia 1º de julho a região contabiliza 76 focos de incêndio.

De acordo com o Diário Corumbaense, as chamas ainda oferecem risco de atingir a sede da Escola Jatobazinho, localizada na região da Serra do Amolar.

No local seis brigadistas e um trator do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) atuam no combate ao fogo e de acordo com o coronel Ângelo Rabelo já foram consumidos de 5 a 10 hectares de área.

“O fogo ainda oferece risco de chegar até a escola, que está sem aulas, devido a pandemia do novo coronavírus. Também percebemos que o incêndio se encontra em uma área de difícil acesso e estamos avaliando a contratação de mais brigadistas”, disse Rabelo informando ainda sobre o .

“Dois militares da corporação estão sendo aguardados para avaliar se haverá a necessidade do reforço para conter o incêndio”, completou.

O fogo chegou a ser controlado na tarde de sexta-feira (3), mas voltou a ganhar proporção durante a noite. Ainda conforme o Diário Corumbaense, o incêndio se concentra em uma área úmida, porém o vento é um dos fatores que contribuem para que as chamas se alastrem de forma intensa e rápida.

Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) estiveram fazendo operação nas duas últimas semanas na região e constataram que uma ocorrência de extração de mel pode ter dado origem a alguns focos na região.

Além disso,  pessoas tirando madeira e para limpar a área, atearam fogo. Nessa área da queimada não há atividades de e fazenda ativa.

Queimadas

Dados do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE) revelam que nas últimas 24 horas os focos de queimadas aumentaram na região de , 26 a mais foram contabilizados.

Desde o 1º dia de 2020, a cidade já soma um total 1.845 focos e nas últimas 48h foram registrados 35 focos de incêndios. Corumbá também aparece na ponta, quando lidera o ranking de queimadas em todo o Brasil.