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Cotidiano

Com risco de colapso no sistema elétrico, ONS quer medida emergencial em usina na divisa de MS

Relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) aponta que o nível dos reservatórios da usinas hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste é o menor dos últimos seis anos. Então, para evitar um colapso no sistema, reunião extraordinária decidiu permitir a flexibilização das restrições hidráulicas em três usinas, inclusive a de Ilha Solteira – localizada no Rio […]
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Relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) aponta que o nível dos reservatórios da usinas hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste é o menor dos últimos seis anos. Então, para evitar um colapso no sistema, reunião extraordinária decidiu permitir a flexibilização das restrições hidráulicas em três usinas, inclusive a de Ilha Solteira – localizada no Rio Paraná, divisa dos municípios de Ilha Solteira (PR) e Selvíria (MS). Porém, a decisão ainda precisa ser analisada pela ANA (Agência Nacional de Águas). Se aprovada, a medida irá aumentar as disponibilidades energéticas no SIN (Sistema Interligado Nacional).

Conforme o próprio protocolo do ONS, restrições hidráulicas são um “conjunto de limitações da operação hidráulica dos aproveitamentos hidrelétricos que devem ser respeitadas para que não resultem em danos para a instalação, para a sociedade e/ou para o meio ambiente”.

Risco de colapso

Assim, a ONS já avalia os riscos para o fornecimento de no país. Na terça-feira (1º), o índice estava em 17,4% da sua capacidade de armazenamento. O nível não ficava tão baixo assim desde 2014, quando o armazenamento estava em 15,8%. No ano passado, por exemplo, o nível fechou novembro com 18,9%.

Ao Jornal Midiamax, o ONS informou que, durante o período de seca – que vai de maio a novembro – o subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve a 3ª pior série histórica. Até sexta-feira (4), a previsão do órgão é que a afluência (vazão dos rios) para a região seja de 37% da média histórica.

Outra medida emergencial definida na reunião pelo ONS foi a importação de energia da e Uruguai, bem como a geração de usinas termelétricas que possuem contrato de combustível à GNL (Gás Natural Liquefeito).

Por fim, o ONS finaliza informando que acompanha de perto a situação dos reservatórios do país. “Para os próximos meses, é preciso esperar e avaliar como o período úmido, que começa agora e vai até abril, irá se comportar para definir as estratégias de operação”.

Em nota, o MME (Ministério de Minas e Energia) destacou que, de acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, “ainda se observam afluências nas bacias dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, bem como no Sistema Interligado Nacional (SIN) como um todo, com degradação dos armazenamentos de importantes hidrelétricas”.

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