Com registro de chuvisco, campo-grandense quer chuva ‘de verdade’ após estiagem
Os campo-grandenses já enfrentam um longo período de estiagem, já são semanas sem que uma gota caia do céu. Para a felicidade de alguns, poucos bairros da capital receberam um breve “chuvisco”, mas sem grande quantidade de água, a expectativa da verdadeira chuva só aumenta entre os moradores da capital. Alex Farias, de 45 anos, […]
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Os campo-grandenses já enfrentam um longo período de estiagem, já são semanas sem que uma gota caia do céu. Para a felicidade de alguns, poucos bairros da capital receberam um breve “chuvisco”, mas sem grande quantidade de água, a expectativa da verdadeira chuva só aumenta entre os moradores da capital.
Alex Farias, de 45 anos, já se refere ao simples ato de respirar como “uma luta”. Para ele, a seca, somada com as queimadas, deixam “o ar difícil de respirar”.
Ele conta ter passado o final de semana na casa da mãe, localizada na região da Chácara dos Poderes, e conseguiu sentir “algumas gotas”, na manhã deste domingo (20), mas nada perto da tão esperada chuva.
“Eu ainda vi uma garoinha bem de leve, mas aí acaba que ficou essa frustração, porque a gente esperava uma chuva, para dar uma ajudada, mas infelizmente não chegou até agora”, comentou Alex.
Trabalhando o dia todo andando pelas ruas, Dorcilene Almeida, de 42 anos, revela sentir muitas dificuldades na respiração causadas pela seca, ainda somadas com as queimadas e poluição.
Com uma pequena garoa, sentida antes de sair de casa nesta segunda-feira (21), Dorcilene ainda fica na expectativa pela chuva e diz que “se Deus quiser” ocorrerá hoje. Tanto Alex como Dorcilene usam da tecnologia como opção para burlar os efeitos da estiagem, durante a noite o uso do umidificador se torna quase obrigatório.
“Usamos o umidificador né, ainda mais quem trabalho o dia todo na rua, chega à noite, queremos dar uma hidratada no pulmão”, comentou Alex.
Maria Terto, de 43 anos, espera que a chuva caia o mais rápido possível para “abaixar a poeira, porque as vezes parece que a gente fica gripado e ao mesmo parece que não, vira uma confusão”.
Com a previsão do tempo e ao olhar para o céu nublado de Campo Grande, durante a manhã de hoje (21), Maria se mostra confiante ao falar sobre a expectativa de chuva, “eu acho que vem (chuva), até o final da tarde”.
Nem pequenas chegaram a cair para aliviar o tempo seco onde Lucilene dos Santos, de 38 anos, mora, que ela explicar ser “na saída para Cuiabá”. A moradora espera que a chuva prevista para hoje aconteça, mas diz não acreditar muito na previsão.
Enquanto as nuvens carregadas não decidem umidificar o solo e o ar da capital, Lucilene utiliza da toalha molhada para aliviar os efeitos causados pela estiagem.
Previsão de chuva na capital
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