Com as novas frentes de queimadas que atingiram a Serra do Amolar, em , 10 militares do chegaram, nesta quarta-feira (4), para reforçar o combate aos incêndios no . Os combatentes são de bases de Aquidauana, Corumbá e Jardim.

Segundo o analista ambiental do (analista ambiental do instituto, Alexandre Pereira), Alexandre Pereira, inicialmente, não será feito o pedido de reforço de mais brigadistas ou militares, e espera que os focos sejam extintos nos próximos dias.

“Ontem (3), já tinham subido 7 brigadistas do PrevFogo, com mais 8 que já estavam lá em cima, totalizando 25 combatentes e outros brigadistas do homem pantaneiro. Estamos com aproximadamente 30 pessoas envolvidas no combate”, disse.

Difícil acesso

O grupo de bombeiros percorre cerca de 300 km de barco para conseguir chegar aos locais críticos que são de difícil acesso. “Vamos reavaliar a situação, com sobrevoos e levantamentos de campo, para em caso de necessidade de reforçar o combate com o apoio inclusive aéreo”, informou o coordenador da operação, tenente-coronel bombeiro Luciano Alencar, comandante do grupamento de Corumbá.

As equipes iniciaram deslocamento fluvial, com percurso que deve durar de cinco a seis horas até o local da queimada, a 170 quilômetros do município de Corumbá.

O monitoramento das áreas também está sendo feito com apoio do helicóptero do instituto no Parque Nacional de Mato Grosso, e próximo ao Rio Paraguai. Ainda segundo o analista, o fogo ressurgiu vindo do estado vizinho e ultrapassando a bacia. O outro foco foi ocasionado por um raio.

Mesmo intensas, as chuvas registradas ao entorno da Serra do Amolar não foram suficientes para garantir a umidade dos locais castigados pela seca. O nível do Rio Paraguai, que é a bacia do bioma pantaneiro, necessária para o alagamento das vegetações continua com níveis abaixo do normal.