Com focos de incêndio controlados, estrutura do Atacadão segue com risco de desabar

Em seu segundo dia de resfriamento nos materiais destruídos pelo incêndio, a estrutura da loja do Atacadão da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, ainda segue com risco de desabamento. Parte do teto estaria sendo sustentado por prateleiras. Conforme o tenente-coronel Carminati, do Corpo de Bombeiros, um dos oficiais da corporação, que é engenheiro, […]

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Em seu segundo dia de resfriamento nos materiais destruídos pelo incêndio, a estrutura da loja do Atacadão da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, ainda segue com risco de desabamento. Parte do teto estaria sendo sustentado por prateleiras.

Conforme o tenente-coronel Carminati, do Corpo de Bombeiros, um dos oficiais da corporação, que é engenheiro, fez uma avaliação no local e foi identificado que o teto ainda corre risco de desabar a qualquer momento. Uma parte da estrutura está escorada em prateleiras, que segundo ele, já deram uma cedida devido ao peso.

No local o fogo já foi extinto, mas devido ao material ainda estar muito quente, pode haver uma reignição do fogo. Por tanto, ainda segue a fase de resfriamento e retirada dos materiais para evitar que situação ocorra.

“É um trabalho de paciência e técnica, sem previsão de encerramento da operação”, disse o coronel ao Jornal Midiamax. Os bombeiros seguem esperando que os focos de reignição se extinguem para inicial o rescaldo. Devido ao acumulo de material combustível aos fundos do supermercado, a fase de resfriamento acaba gerando bastante fumaça.

Até o momento, mais de 650 mil litros de água foram usados no combate ao incêndio e resfriamento do local.

Prejuízo milionário

Conforme informações apuradas pelo Jornal Midiamax, a loja onde incidente aconteceu já estaria sendo abastecida com todo o estoque para o período de final de ano e mercadoria, tanto das prateleiras como o do estoque aos fundos, estaria avaliada em R$ 18 milhões. Tudo foi destruído.

Fontes extraoficiais relataram que independente de o incêndio ter sido acidental ou criminoso, o seguro da rede deverá cobrir todos os prejuízos e unidade deverá ser reconstruída. Em contato com a assessoria de imprensa do Atacadão, foi relatado que a rede não divulga informações referente ao assunto e prejuízos ainda estão sendo avaliados.

Tragédia poderia ter sido evitada

Conforme um empresário do setor de formação de brigadas para empresas, a tragédia poderia ter sido amenizada, caso a ação inicial dos brigadistas tivesse sido efetiva. “Pelas imagens, só havia uma linha de fogo, na gôndola. A chance de ter apagado o fogo ali era grande se tivesse sido acionado tudo corretamente. Assim, não teria tomado essa proporção”, avalia.

“Eu vi que o Atacadão informou que alguns brigadistas cuidavam da evacuação do local e fizeram isso muito bem feito, pois não houve feridos. Entretanto, a equipe tem que estar preparada para realizar as duas tarefas [evacuar e combater as chamas] simultaneamente”, concluiu.

Certificação

Toda empresa que tem equipe de brigadistas deve passar pela verificação do Corpo de Bombeiros. Conforme o coronel Carminati, os certificados do Atacadão estavam em dia. “Em relação à documentação, tudo ok”, confirmou.

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