Maior cidade no interior e polo de uma região com mais 33 municípios, caminha para se tornar o novo epicentro do em . Até o boletim oficial de segunda-feira (25) já eram são 162 pacientes positivos para covid-19, sendo 108 casos confirmados no perímetro urbano e 54 na Reserva Indígena, que fica praticamente dentro da cidade e concentra a preocupação de especialistas.

A expectativa para atualização dos dados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) com informações que ainda não foram repassadas pelas autoridades municipais é de que o quadro seja ainda pior para os moradores da região da Grande Dourados, no centro-sul de MS.

O que coloca as autoridades sanitárias em alerta é que Dourados já registra quase três vezes mais incidência de casos de coronavírus a cada 100 mil habitantes do que Campo Grande. Isso representa um índice de 68,2, enquanto na Capital é de apenas 27,3, ou seja, 2,49 vezes maior.

Nas aldeias, a assistência é precária, os moradores enfrentam condições de saúde que podem agravar surtos do novo coronavírus. Se antes a possibilidade de um lockdown, fechamento total da cidade, era distante, agora autoridades já cogitam a opção, segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax.

Com o avanço da pandemia, e com recomendações do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), a prefeita Délia Razuk (PTB) já ampliou o e, segundo assessores, pode adotar medidas mais rigorosas ainda nesta semana.

“Neste momento em que estamos com uma curva significativa e várias notificações, ouvindo o núcleo técnico da saúde nós entendemos que esta é a medida certa e necessária para este momento” disse a prefeita em pronunciamento divulgados em suas redes sociais, para justificar a ampliação do horário do toque de recolher.

Segundo informações do Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus, o número de internações hospitalares saltou de 11 para 16, sendo 12 em leitos de enfermarias e quatro em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).