Botecos de bairro têm clientela fiel e dificuldade para ‘espantar’ idosos na quarentena

“É difícil controlar”, frase dita por donos de botecos, em Campo Grande. Com as portas abertas, a clientela fiel – em sua maioria idosos – não deixa de frequentar os locais, mas proprietários tentam manter as medidas de prevenção ao novo coronavírus (Covi-19). Em sua maioria, as portas abrem às 8h e às 20h fecham […]

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“É difícil controlar”, frase dita por donos de botecos, em Campo Grande. Com as portas abertas, a clientela fiel – em sua maioria idosos – não deixa de frequentar os locais, mas proprietários tentam manter as medidas de prevenção ao novo coronavírus (Covi-19).

Em sua maioria, as portas abrem às 8h e às 20h fecham e, durante o dia, os proprietários buscam manter distância entre as mesas, na falta do álcool em gel, disponibilizam o álcool 70% e pias para higienização de quem chega, mas o controle do público acaba dificultando o trabalho.

Botecos de bairro têm clientela fiel e dificuldade para 'espantar' idosos na quarentena
(Leonardo de França | Jornal Midiamax)

Com a maior parte dos clientes sendo os mais velhos e moradores dos bairros, os donos acham constrangedor pedir para que se retirem. “O que a gente faz? Não temos culpa. Eles chegam, sentam e ficam. A maioria é vizinho. A gente tenta controlar a regra do decreto para higienização e evitar aglomeração, mas não dá para mandar os idosos embora”, relatou um deles.

Eles afirma ainda que concordam com o decreto do Prefeito para prevenir o contágio, mas ressaltam que é muito difícil às vezes controlar o fluxo dos idosos. “Se for para prevenir tem que ser feito mesmo, mas controlar a frequência dos idosos é difícil, porque eles são clientes muito antigos”, disse outro.

 

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