O município de Corumbá, a 426 km de Campo Grande, está com 95% da capacidade de internações globais em UTI (Unidades de Terapia Intensiva) públicos preenchido. Dos 20 leitos disponíveis na rede, apenas um está desocupado.
Dos 20 leitos, 50% estão com pacientes com outras doenças, enquanto 35% abriga pacientes confirmados com Covid-19 e 10% com casos suspeitos.
O titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, destacou durante a transmissão ao vivo dos dados que a preocupação com a macrorregião.
“Em alguns municípios já temos sinal vermelho, de alerta quanto a ocupação de leitos. Corumbá já chega a 95% da ocupação global. Dourados também tem crescido muito”, pontuou.

Conforme o boletim, 106 pacientes com Covid-19 estão internados, dos quais 49 estão em leitos clínicos (35 SUS e 13 privados, mais um em SP) e 60 em UTI (34 públicos e 26 provados). A taxa de ocupação, porém, considera tanto casos suspeitos como confirmados e o total em MS já é de 10% e 23%, de leitos clínicos e de UTI, respectivamente.
Além de Corumbá, Dourados tem 11% dos leitos com pacientes infectados, 9% com suspeitos e 26% com outras doenças (46% do total). Três Lagoas tem 9% de internações em UTI por COvid-19 e 34% por outras ocorrências (43% do total).
Já em Campo Grande, os 212 leitos SUS disponíveis já têm 66% de ocupação, sendo 6% por Covid-19 e 60% pode demais doenças.

Mais leitos
Sobre a situação, Resende pontuou a expectativa de que 25 leitos sejam implementados em breve em Dourados, no Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Em conversa com a reitoria da universidade, o secretário foi informado de que 15 leitos estavam prontos para serem instalados, além de mais 10 – doação de uma empresa cujo nome não foi divulgado – também deveriam ser instalados, até o dia 24 deste mês.
Resende também destacou a importância da adesão da população quanto às medidas preventivas. “Não adianta fazermos todo esse esforço desde janeiro, quando a doença surgiu na China, montar leitos clínicos e de UTI, se não tivermos a colaboração da população de MS, que está sendo vergonhosa”, concluiu.
