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Cotidiano

Coletivo antirracista faz manifesto pacífico contra agressões a negros em Campo Grande

(Colaborou Leonardo de França) Coletivo chamado Alanys Matheusa reuniu centenas de pessoas na tarde deste sábado (6) na Praça do Rádio, em Campo Grande, para se manifestar contra as constantes agressões e negligência contra a população negra. O movimento era pensado na frase “Vidas Negras Importam”, que tomou conta do mundo na última semana. O […]
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(Colaborou Leonardo de França)

Coletivo chamado Alanys Matheusa reuniu centenas de pessoas na tarde deste sábado (6) na Praça do Rádio, em , para se manifestar contra as constantes agressões e negligência contra a população negra. O movimento era pensado na frase “Vidas Negras Importam”, que tomou conta do mundo na última semana.

O movimento contou com auxílio dos organizadores e cumpriu com as exigências determinadas pelas autoridades sanitárias para que não exista a possibilidade de disseminação do , devido à pandemia. Desta forma, as pessoas mantiveram o distanciamento social exigido – ao menos 300 passaram pelo local.

“O coletivo nasceu por motivações externas e internas do país, a gente luta contra o genocídio da população negra e como nós pretendíamos formar um movimento negro mais unificado em Campo Grande, nós formamos um coletivo contra todas as formas de opressões raciais”, disse uma das organizadoras que preferiu não se identificar.

Com os 30 minutos disponíveis para realizarem o manifesto, de acordo com decretos municipais e orientações da Polícia Militar, o grupo não esperava que o movimento conseguisse reunir tantas pessoas em meio a pandemia e contou com a colaboração de todos para que a manifestação continuasse pacífica.

“A gente não imaginava ter tanta gente. A nossa motivação tem a ver um pouco com os casos dos Estados Unidos, mas é mais denunciando os casos do como o caso do menino Miguel, o João Pedro que morreu em casa e a Marielle que foi assassinada”.

Uma segunda pessoa, que não quis se identificar, explicou que o ato foi de extrema importância por permanecer pacífico durante todo o tempo e questionou a presença da polícia, mesmo com todos os cuidados da saúde.

“A mídia não tem o que falar da gente, a gente teve espaçamento das pessoas, elas estavam de . Então nossa organização tomou todo o cuidado com a questão da saúde por conta do e a manifestação ser pacífica, é muito importante. A gente não aguenta mais e o que a gente combater contra isso, a gente vai fazer”, contou.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande estiveram presentes na Praça do Rádio para garantir a segurança dos manifestantes e evitar confusão com um outro grupo de bolsonaristas que estavam presentes na frente do Obelisco, na Afonso Pena.

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