Cinco milhões de veículos no Brasil já circulam com a nova Placa Veicular
Desde julho do ano passado que os Detrans estaduais se preparam para utilizar o novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV) e a partir de agora, a instituição que não tiver aderido ao novo padrão da PIV, não conseguirá emitir emplacamentos para novos veículos. De acordo com o Serpro, cinco milhões de veículos no […]
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Desde julho do ano passado que os Detrans estaduais se preparam para utilizar o novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV) e a partir de agora, a instituição que não tiver aderido ao novo padrão da PIV, não conseguirá emitir emplacamentos para novos veículos. De acordo com o Serpro, cinco milhões de veículos no Brasil já circulam com a nova placa. Em Mato Grosso do Sul o emplacamento inicia na próxima segunda-feira (3).
Nessa fase inicial, a nova placa é obrigatória apenas no primeiro emplacamento ou para proprietários de veículos que já tem a placa antiga mas precisou alterar o município ou estado. Mesma exigência se dá também para situações de roubo, furto, dano ou extravio da placa.
Se o proprietário não se enquadrar nas situações acima e não tiver necessidade de instalação de uma segunda placa traseira, poderá usar a atual placa cinza até o fim da vida útil do veículo.
O que muda com a PIV
A nova placa apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para os de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores (ver ilustração ao final).
Todas as placas terão ainda um código de barras dinâmico, do tipo Quick Response Code (QR Code), contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e a instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.
“A tecnologia permite a rastreabilidade do processo de estampagem, o que dificulta a falsificação da placa. O QR Code funciona como uma ‘impressão digital eletrônica’ da placa veicular, possuindo uma assinatura exclusiva emitida pelo Serpro que possibilita que smartphones façam a leitura do código e acessem um número serial, que é uma espécie de CPF da placa”, explica Diego Migliavacca, gerente do Departamento de Negócios – Soluções de Trânsito do Serpro.
Segundo ele, qualquer cidadão pode consultar, no Portal de Serviços do Denatran, dados como a identificação do fabricante e do estampador, além de informações atuais do veículo. “É um conjunto de informações que garante a autenticidade de cada emplacamento”, explica.
MS tem placa mais cara do Brasil
Custando de R$ 280 a R$ 320, Mato Grosso do Sul tem a placa Mercosul mais cara do país até o momento, ou seja, o que era para ficar mais barato acabou tendo um valor mais alto, segundo o CRDD-MS (Conselho Regional de Despachantes Documentalistas de Mato Grosso do Sul).
De acordo com o presidente do CRDD-MS, Sebastião José da Silva, um levantamento inicial feito com os presidentes de outros estados mostrou que até o momento Mato Grosso do Sul lidera o ranking no preço de emplacamento.
“Aqui no Estado o valor está indo de R$ 280 a R$320, o objetivo da nova placa era justamente baratear o procedimento, mas a prática do livre mercado está fazendo ficar mais cara, se esse realmente for o valor cobrado na segunda-feira”, disse Sebastião.
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