Chuvas ajudam a controlar 22 dos 50 focos de incêndio no Pantanal em MS
A pouca chuva que caiu em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, já ajudou no controle dos focos de calor no Pantanal, neste domingo (20). “A situação neste momento é bastante favorável. Com toda estrutura que montamos, como adicional de aeronaves, de homens, a gente conseguiu fazer um combate bastante intenso. As chuvas foram […]
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A pouca chuva que caiu em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, já ajudou no controle dos focos de calor no Pantanal, neste domingo (20). “A situação neste momento é bastante favorável. Com toda estrutura que montamos, como adicional de aeronaves, de homens, a gente conseguiu fazer um combate bastante intenso. As chuvas foram de poucos milímetros, mas ajudam sempre”, informou o secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Nesta segunda-feira (21), são 28 focos de calor, quase a metade se comparado com a última quinta-feira (17). “Na quinta-feira nós estávamos com 50 focos, houve uma redução para metade dos focos”, informou Verruk. Os dados também são referentes a região de Cerrado, em Alcinópolis, Pedro Gomes e Costa Rica, que concentravam mais de mil focos diários.
Nesta segunda, o combate se concentra mais na região do Pantanal que faz divisa com Mato Grosso e em Costa Rica. “Nós fizemos ontem um sobrevoo na divisa com Mato Grosso, onde ocorrem grandes incêndios. No Parque Estadual das Nascentes do Taquari, em Alcinópolis, o fogo foi debelado e agora o trabalho está concentrado em algumas propriedades rurais de Costa Rica”, informou.
Mesmo com a chegada da chuva que trouxe um pouco de alívio, o secretário lembra que a situação ainda é crítica em MS. “Lembrando que o momento ainda é crítico. Nós temos duas chuvas, elas não serão suficientes para resolver o problema em Mato Grosso do Sul. Ainda temos o final de setembro, outubro e parte de novembro, para ter a preocupação com os incêndios florestais”, alertou Verruk.
Verruk ainda destacou que o próximo passo será pensar em uma restauração do Pantanal. “A gente continua fazendo atendimento do Cras, com a unidade móvel, e começa a discutir agora a restauração florestal, também a questão da pecuária, que foi atingida por conta da seca”, destacou.
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