Ceasa afasta possibilidade de desabastecimento e preços de alimentos seguem normais

Mesmo com a grande procura por alimentos nos primeiros dias de pandemia do coronavírus (Covid-19), em Campo Grande, a Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul)  afasta a possibilidade de desabastecimento e diz que a curva de preços dos produtos segue padrão, sem grandes altas ou quedas nos valores. De acordo com o […]

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Mesmo com a grande procura por alimentos nos primeiros dias de pandemia do coronavírus (Covid-19), em Campo Grande, a Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul)  afasta a possibilidade de desabastecimento e diz que a curva de preços dos produtos segue padrão, sem grandes altas ou quedas nos valores.

De acordo com o chefe de comércio da Central, Fernando Higa, 25 anos, os produtos que sofreram aumento foram os importados, mas nada muito significativo. “A cebola, o alho e algumas frutas exóticas que são importados sofreram um aumento não muito grande, porque são diretamente afetados pelo coronavírus”, disse.

“Estamos com sobra de alimentos, não há risco de desabastecimento nesse momento. Os preços estão dentro do padrão, principalmente os produtos nacionais”, relatou.

A alteração mais significativa foi no preço do alho, produto importado da Argentina e da China, a caixa subiu de R$ 200 para R$ 240.

Aumento nas vendas

Anderson Berti, 32 anos, produtor, a pandemia gerou um aumento de 20% nas vendas na semana passada, mas essa procura já caiu pela metade. “Meus clientes são grandes revendedores, então tivemos um aumento de 20% semana passada, essa semana caiu um pouco, mas não tivemos prejuízo”, disse.

Segundo ele, está sobrando mercadoria e isso faz com que o preço caia. “Os preços não sobem muito porque está sobrando mercadoria, então acaba caindo o valor dos produtos”, destacou.

Prejuízo

Já para Eliane Schneider, 40 anos, a semana não foi das melhores. Com cliente de donas de casa e donos de pequenos restaurantes, a produtora estima um prejuízo de R$ 4 mil, nos primeiros dias.

“As donas de casa não estão saindo, os restaurantes estão fechados, precisei doar R$ 4 mil em alimentos, valor que leva 10 dias para ser recuperado”, disse.

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