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Cotidiano

Campo Grande é referência nacional ao virar ‘case de sucesso’ no combate ao coronavírus

Enfrentar a pandemia do novo coronavírus não está sendo uma tarefa fácil para diversas cidades do país, mas uma em especial acabou virando uma “case de sucesso” e tornou-se referência no combate ao vírus. Campo Grande registrou até esta segunda-feira (8), 401 casos de Covid-19, dos 2.324 contabilizados pela SES (Secretária de Estado de Saúde), […]
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Enfrentar a pandemia do novo coronavírus não está sendo uma tarefa fácil para diversas cidades do país, mas uma em especial acabou virando uma “case de sucesso” e tornou-se referência no combate ao vírus. registrou até esta segunda-feira (8), 401 casos de , dos 2.324 contabilizados pela SES (Secretária de Estado de Saúde), além de 8 óbitos.

Aderindo rapidamente ao processo de isolamento social e ao confinamento, o município sul-mato-grossense acabou saindo na frente e demorou a registrar o primeiro caso de Covid-19. O jornal Estado de Minas citou Campo Grande como uma das cidades ensinou ao país de como controlar a disseminação do vírus com um plano de enfrentamento.

“No dia 14 de março, Campo Grande foi a primeira capital a fechar todo o comércio e suspender todas as aulas nos municípios. Fechamos shoppings, escolas, academias, camelódromos e proibimos funcionários acima de 60 anos, limitamos para agentes de saúde pública e particular. Fechamos todas as construções e todos os templos religiosos”, disse o prefeito Marquinhos Trad ao jornal Estado de Minas.

Com pouco mais de 895 mil habitantes, Campo Grande foi ficando cada vez mais silenciosa e menos populosa. A adoção do toque de recolher, imposta por Marquinhos, foi mais uma pitada no ingrediente para amenizar as aglomerações e evitar o risco de contágio. A quarentena acabou funcionando.

Depois de várias reuniões com representantes do comércio, empresários e outros setores, Campo Grande voltou a ter uma “rotina”, que foi apagada pela quarentena. Para impulsionar a economia, o comércio foi o primeiro a reabrir no dia 4 de abril com algumas regras sanitárias. Posteriormente, depois de muita discussão, os shoppings, academias e outras atividades voltaram a abrir as portas no dia 17 do mesmo mês.

“A partir daí, começamos a enfrentar a pandemia, criando regras para não matar a economia. Começamos a não afrouxar e não flexibilizar, mas reabrir determinados setores com regramento e apresentação de projetos de contenção de risco e de planos de biossegurança assinados por profissionais da vigilância sanitária, médicos e infectologistas”, destacou Trad.

Rodoviária e barreira sanitária

O fato do coronavírus ter se espalhado rapidamente em outros municípios de fez com que Marquinhos Trad e a equipe de enfrentamento, fechasse o terminal rodoviário, que antes, funcionava somente para transporte intermunicipal. “A concessionária não estava aferindo a temperatura de passageiros que desembarcavam na nossa cidade”, explicou o prefeito.

Outra forma de evitar a disseminação foi através das barreiras sanitárias, que funcionaram por uma semana nas cinco entradas da cidade e voltou a ser instalada nesta segunda-feira. A aferição de febre também está sendo feita em terminais de transbordo da cidade, evitando o possível contágio no transporte público.

Retorno as aulas

Preocupado com a educação, nesta segunda, os alunos da rede municipal de ensino voltaram às aulas por meio da televisão com os professores gravando os conteúdos que seriam disponibilizados aos estudantes.

As escolas particulares lutam para voltar o quanto antes com as aulas presenciais, onde apresentaram plano de biossegurança, mas de acordo com Marquinhos Trad, o retorno está previsto para o dia 1° de julho.

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