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Cotidiano

Campo Grande e mais duas cidades registram 65% das mortes por coronavírus em MS

As microrregiões de Aquidauana, Corumbá e Campo Grande são os novos ‘pólos’ do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Juntas, as regiões registraram 50% dos novos casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul. Pesquisa analisou os dados entre 18 de julho e 1º de agosto e aponta que as três microrregiões de saúde tiveram […]
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As microrregiões de Aquidauana, Corumbá e são os novos ‘pólos’ do coronavírus em . Juntas, as regiões registraram 50% dos novos casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul. Pesquisa analisou os dados entre 18 de julho e 1º de agosto e aponta que as três microrregiões de saúde tiveram um aumento expressivo no número de casos. As microrregiões ainda registraram 65,8% do total de mortes por coronavírus em MS.

Dados sobre os 14 dias analisados, mostram que as três microrregiões concentram metade dos novos casos em MS. Nestas duas semanas epidemiológicas, foram registrados 351 novos casos em Aquidauana,  96 em Miranda, 92 em Anastácio, 45 em Nioaque, 65 em , 1 em Bodoquena, 3.599 em Campo Grande, 529 em Corumbá e 98 novos casos em Ladário. Com a soma das três microrregiões, são 4.876 novos casos – metade dos 9.733 casos registrados em Mato Grosso do Sul. 

Com relação ao número de mortes no período, foram registradas 114 novas mortes, contra 173 mortes em Mato Grosso do Sul. O que representa que as microrregiões de Aquidauana, Corumbá e Campo Grande registraram 65,8% do total de mortes no estado nas duas semanas epidemiológicas analisadas.

O relatório foi elaborado por pesquisadores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), (Universidade Federal da Grande Dourados) e UFOB (Universidade Federal do Oeste da Bahia). Pesquisadores apontam que há uma relação entre o crescimento do número de casos em municípios muito próximos, como é o caso de Aquidauana e Anastácio. 

Pesquisadores ainda analisaram os índices de morbimortabilidade do coronavírus nos municípios de Mato Grosso do Sul. Segundo a pesquisa, o município que apresentou o índice mais elevado foi Campo Grande, com 9,23. No relatório anterior, que analisou as duas primeiras semanas de julho, a cidade já estava em uma situação gravíssima, com índice de 5,88.

Segundo relatório, Campo Grande está exposta ao risco excessivo, devido à quantidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A pesquisa chama a atenção para o safo de que o sistema de saúde na Capital é responsável por 55% da população do estado.

Outro município que chama a atenção pela quantidade de mortes é Aquidauana, pesquisadores inclusive já recomendaram que o seja estendido no município. “O município de Aquidauana apresentou um índice alto, de 4,59, foi o município com o maior crescimento do índice ao apresentado no relatório anterior”, aponta relatório.

A situação de Corumbá também preocupa. Análise da quantidades de novos casos de coronavírus no período de 14 dias mostra que Corumbá somou 549 novos casos e Ladário, 98 novos registros em apenas 14 dias – considerando que é um município com menos de 25 mil habitantes.

Municípios com taxa de letalidade acima da média

Dados ainda chamam a atenção para alguns municípios com taxas de letalidade acima da média estadual. A taxa de letalidade em Mato Grosso do Sul era de 1,55% no dia 3 de agosto, mas estado tem 33 municípios com valores acima da taxa estadual, sendo que, desses, 18 apresentavam taxas de letalidade maior do que o dobro da taxa média estadual.

Pesquisadores apontam que as altas taxas de letalidade podem ser explicadas pela falta de testes na população. Segundo estudo, a falta de testes para coronavírus dificulta um diagnóstico adequado da letalidade da doença. 

“São exemplos dessa situação os municípios de Alcinópolis, com taxa de 40% de letalidade; Angélica com 8,11%, Rio Negro com 5,88% e Corguinho com 5,56, Cassilândia com 4,84%, Bataiporã 4,35%, Rio Verde de Mato Grosso 4,05%, Terenos 4,03%, Camapuã 4,0%, Aral Moreira 4,0%, Amambai 3,57%, Anastácio 3,51%, Nova Andradina 3,47%, Brasilândia 3,39%, Ponta Porã com 3,30%, Corumbá com 3,13% e Aquidauana com 2,93%”.

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