Campo Grande é a 8ª capital do país com melhor cobertura em atenção na saúde

Oitava no ranking de melhor cobertura em atenção básica e primaria na saúde, Campo Grande ultrapassou 19 cidades durante levantamento do Ministério da Saúde. Além disso, a Capital Morena tem maior superior que a nacional na cobertura, sendo 75,3% contra 74,5% da média.

Com média de mais de duas unidades de saúde novas nos últimos quatro anos e mais onze transformadas em outras modalidades de atendimento, atualmente são 71 unidades em funcionamento e, conforme a Prefeitura Municipal, outra que será entregue no início de outubro.

Conforme a Prefeitura Municipal, a melhora é resultado de uma série de medidas tomadas nesse período, como a contratação de novos profissionais, realização de concursos, sendo um deles com mais de 630 vagas somente para a área da saúde, destravamento de obras, expansão de equipes da saúde da família e residências médicas e multiprofissionais.

Foram mais de 700 pessoas convocadas até o momento, àqueles que assumiram seus cargos já reforçam o atendimento à população nas nossas unidades de saúde. Parte delas integram equipes de saúde da família que estavam defasadas e hoje estão completas.

Melhor atendimento

A rede municipal de saúde também tem ampliado o atendimento à população, criando um vínculo entre profissionais e pacientes, além de oferecer a oportunidade desses terminarem o período de residência com o título de especialistas. São diversos programas de residências médicas e multiprofissionais, em parceria com as universidades públicas locais e a Fundação Oswaldo Cruz.

A Prefeitura destaca que outra medida que influenciou na melhora da cobertura da atenção básica em Campo Grande foi o destravamento de obras, onde unidades que estavam há anos em processo de construção foram inauguradas nesse período. Uma delas é a USF Benedito Martins Gonçalves, no Bairro Oliveira II, que estava paralisada desde 2016 e hoje atende mais de 12 mil pessoas.

Dentre essas reformas nos atendimentos está a ampliação no número de equipes da saúde da família, que eram 99 e passaram a ser 174. Essas equipes aumentam o vínculo com o paciente, já que é discriminado um determinado médico, dentista e enfermeiro, por exemplo, para cada área, fazendo com que se tenha um atendimento mais personalizado.

Há também os programas de incentivo à saúde, como o “Saúde na Hora”, onde as unidades que são certificadas passam a atender em horário estendido. Assim, quem passa o dia inteiro trabalhando, e, normalmente, volta para casa somente no horário que a unidade mais próxima já está fechada, consegue ter o atendimento necessário.