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Cotidiano

Caminhoneiros reclamam de preços abusivos em MS durante quarentena e cogitam parar

Com toque de recolher e quarentena imposta em muitas cidades brasileiras devido a pandemia do coronavírus, muitos caminhoneiros que continuam os trabalhos pelas rodovias do país reclamam da falta de estrutura e de até alimentação durante a jornada de trabalho ter duplicado de valor. Em Mato Grosso do Sul, o diretor do Sindicam (Sindicato dos […]
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Com toque de recolher e quarentena imposta em muitas cidades brasileiras devido a pandemia do coronavírus, muitos caminhoneiros que continuam os trabalhos pelas rodovias do país reclamam da falta de estrutura e de até alimentação durante a jornada de trabalho ter duplicado de valor.

Em Mato Grosso do Sul, o diretor do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul), Roberto Sinai disse ao Jornal Midiamax que já recebeu muitas reclamações de motoristas que não conseguem nem encontrar comida para comprar devido ao toque de recolher imposto em várias cidades, e quando encontram os preços são abusivos.

“Antes, um marmitex que era vendido a R$ 12, hoje o caminhoneiro não consegue por menos de R$ 20. Até para o caminhoneiro usar pátios de postos de combustível para dormir estão tendo de pagar”, disse Roberto, que não descartou uma paralisação espontânea já que muitos motoristas estão reclamando de falta de estrutura.

Ainda segundo Roberto, muitos restaurantes nas rodovias estão fechados e quando os caminhoneiros encontram algum estabelecimento aberto se depararam com preços altos. “Estamos vivendo em um caos e a categoria está sem amparo, e temos de nos deparar com pessoas que tentam tirar proveito da situação”, completou.

Segundo Roberto não seria uma greve, mas a paralisação acabaria acontecendo por que o caminhoneiro não estaria encontrando amparo para trabalhar. O sindicato no Estado representa cerca de 20 mil trabalhadores. Reuniões já teriam sido feitas com o Governo e representantes do Legislativo, mas até o momento nada havia sido resolvido. “Pedimos a abertura das praças de pedágio para que os caminhoneiros não tivessem contato com os cobradores e não recebemos resposta alguma”, finalizou Roberto Sinai.

Derlei Andreucce de 43 anos contou ao Jornal Midiamax que a maior dificuldade que está enfrentando é com a alimentação, “Não tem onde comer na estrada, muitos postos de para estão fechados”, disse. Outro motorista que relatou dificuldades para se alimentar é o caminhoneiro Hércules Flávio de 33 anos, que disse que os postos já estão fechando às 18 horas e que nem banho está conseguindo tomar.

A gerente do posto de combustível na saída para São Paulo, Sueli Aparecida, disse que foram tomadas algumas medidas para prevenção dos funcionários do local e também dos próprios caminhoneiros. Entre as medidas estão evitar que caminhoneiros se sirvam no restaurante sem auxílio de um funcionário para evitar compartilhamento de talheres. Dessa forma, os funcionários servem os caminhoneiros no buffet.

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