Por conta dos incêndios que devastam o Pantanal de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado decretou situação de emergências pelos próximos 90 dias, a partir desta segunda-feira (14). Segundo o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende autorizar recursos ilimitados para combate aos focos de queimada.

O decreto também flexibiliza ações imediatas como a contratação de brigadistas e aluguel de aeronaves, caminhões-pipa, assim como aumentar o efetivo de militares das Forças Armadas, e despesas de alimentação e hospedagens das equipes.

A homologação assinada em conjunto com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, autoriza a ampliação de recursos para estruturar equipes, ferramentas e veículos aos 79 municípios que e enfrentam com a severa estiagem.

“O que precisar vamos liberar (…) a ordem do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Rogério Marinho (Ministério Desenvolvimento Regional) é para que não falte recursos. A medida que forem sendo apresentados (ações de combate), vamos aprovando e com dois ou três dias o dinheiro estará na conta”, disse Alexandre Lucas Alves.

De acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), desde janeiro a 6 de setembro deste ano, mais de 1,8 milhão de hectares foram destruídos pelas chamas, sendo mais de 70% no Bioma do Pantanal.

Atualmente, as operações contam com uma base em Ladário, cinco helicópteros e mais três aviões, efetivo do Corpo de Bombeiros, Prevfogo/Ibama e até de voluntariado de moradores, fazendeiros e produtores rurais.

Na região de Alcinópolis, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), conta com com duas aeronaves; o setor de energia do Estado, com três aeronaves; e 70 homens do Exército Brasileiro, outras 60 pessoas entre bombeiros e voluntários.

“Temos ainda o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e mais três aeronaves bancadas pelo setor de florestas de Mato Grosso do Sul que estão atuando na contenção do fogo”, explicou o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck