Um bebê de apenas vinte e seis semanas de vida foi encontrado abandonado em uma calçada em Sete Quedas, cidade do interior que faz fronteira com Pindoty Porã, no . A recém nascida estava em bolsa e foi levada para o Hospital Municipal de Sete Quedas.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o bebê de menos de um quilo e meio, recebeu os primeiros cuidados e foi atendido pela clínica geral Fabiana Pacheco de Paula Guedes que em seguida pediu a remoção para o (Hospital Universitário da Federal da Grande ).

Segundo médica, a recém nascida chegou no hospital por volta de 18h30. Ela foi levada por policiais que estavam acompanhados por uma senhora que viu a bolsa sendo deixada. “Juntamente com a equipe, recepcionamos o bebê e fizemos os procedimentos iniciais, como a assepsia , uma vez que ela ainda estava com  retalho envolto no cordão umbilical. Em seguida fizemos o clampeamento  desse cordão”, relatou a clínica geral.

Ela relatou, ainda, que o bebê “foi prontamente aquecido e envolto  em algodão ortopédico e papel alumínio para evitar que perdesse calor”, ressaltando que isso foi de suma importância para mantê-lo bem, visto tratar-se de um prematuro extremo.

“Como ela necessitava de via aérea e cateter  umbilical , que não tínhamos no município de forma imediata, além de suporte nutricional, bem como de cuidados intensivos, solicitamos  a remoção prontamente, sendo transportada em berço aquecido, com médico e enfermeiro”,  disse Fabiana, reiterando que foi informada que a paciente encontra-se estável  e que “e voltará logo e com vida para desfrutar de uma família que a ame”.

Boa notícia: Bebê abandonado em bolsa na fronteira sobrevive a viagem de 250 quilômetros
Recém nascida estava nessa bolsa que foi deixada em uma calçada. (Foto: WhatsApp/Reprodução)

Vitória

Assim que deu entrada no HU de Dourados, a recém nascida recebeu o atendimento de uma  equipe multiprofissional da UTI (Unidade de Terapia Intensiva)  Neonatal do HU-UFGD,  com cuidados necessários para garantir a sua sobrevivência, como aquecimento e suporte nutricional.

Ela também teve que ser entubada e recebeu ventilação mecânica. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), a recém nascida segue internada na UTI do HU-UFGD, estável, mas sem previsão de alta.

Pela sua força de vontade em desafiar as circunstâncias, a menina foi carinhosamente batizada pela equipe do HU com o nome Laura, palavra originária do latim  laurus, que simboliza a vitória e o triunfo.