Uma festa ao som de funk e regada a álcool tem incomodado a vizinhança e oferece um risco de saúde pública no bairro Caiobá, em . O baile fica lotado de jovens em plena pandemia de coronavírus e tem até narguilé liberado. O narguilé já é proibido em cidades de devido ao risco do coronavírus, doença transmitida pelas gotículas de saliva.

A festa que acontece no bairro Caiobá foi registrada por leitores do Jornal Midiamax. Imagens divulgadas mostram a festa regada a bebidas alcoólicas e com som muito alto. “Eu já denunciei e ninguém faz nada, denunciei três vezes”, reclama. 

A moradora enviou até o convite da festa, que tem ingressos a R$ 10 para os homens e entrada gratuita para mulheres. Na divulgação, organizadores informam que há piscina, narguilé liberado e bar no local. Uma nova festa deve acontecer neste domingo (17).

Um outro morador entrou em contato com o Midiamax e diz que já denunciou o baile à polícia. “É aqui no residencial Bela Laguna, fiz até boletim de ocorrência”, diz. O baile acontece na rua Gilson Mendes da Silva.

No boletim de ocorrência, o morador relata que as festas acontecem há meses e não consegue diálogo com a administração do evento. A vizinhança não consegue dormir devido ao som alto e as festas seriam frequentadas por menores de idade, ele denuncia. Vale ressaltar que festas são proibidas e a recomendação das autoridades de saúde é de , para evitar a transmissão do coronavírus.

Denúncias para Guarda Municipal

Muitas pessoas reclamam sobre a demora no atendimento no telefone da Guarda Municipal, mas é preciso paciência para conseguir denunciar as festas nos bairros. A Guarda informa que tem sete atendentes disponíveis para atender no número 153, mas há muitos chamados e nem sempre é possível atender imediatamente. 

Só na noite deste sábado, foram 183 denúncias sobre descumprimento da quarentena, em diversas localidades de Campo Grande. Além disso, há muitos trotes também.

Fala Povo – o WhatsApp do Jornal Midiamax

As informações foram enviadas ao Fala Povo, o do Jornal Midiamax, no número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.