Desde a com ventos fortes que chegou a na tarde de quarta-feira (14), diversos bairros ficaram sem elétrica. Na manhã desta quinta (15), moradores ainda enfrentam dificuldades, como os alimentos que estragam na geladeira. Em toda a cidade, são mais de 11 mil moradores distribuídos em 12 bairros sem energia elétrica, segundo a concessionária.

Após temporal, 11 mil famílias seguem sem energia elétrica em Campo Grande
Crianças jantaram no escuro. /Foto: Reprodução/

A advogada Stephanie Lima conta que mora no bairro Vivendas do Parque há três anos e explica que problemas com a energia são frequentes. Ela conta que está sem energia elétrica desde as 15 horas de quarta-feira. “Já descongelou tudo na geladeira, vamos ter que jogar fora a nossa compra do mês”, diz.

O problema é o mesmo no bairro Jardim Monte Alegre. “Estamos sem energia desde as 15 horas, é um descaso conosco. Tenho coisas na geladeira estragando, com criança pequena em casa”, contou uma moradora.

Somente nesta manhã, leitores dos bairros Caiobá, Tijuca, e Vivendas do Parque também entraram em contato para denunciar a elétrica. Em nota, a Energisa informou que há 12 bairros com problemas no fornecimento nesta quinta-feira.

“Até o momento, permanecem sem energia aproximadamente 11 mil clientes distribuídos pelos bairros: Maria Aparecida Pedrossian, Aero Rancho, Vila Piratininga, Universitário, Parque Residencial União, Vila Popular, Vila Bandeirantes, Nova Campo Grande, Portal Caiobá, Santo Amaro, Rita Vieira e ”, informou por nota.

A Energisa informou que as equipes continuam atuando com reforço para restabelecer por completo o fornecimento da energia das regiões afetadas pelo temporal. Na noite de quarta-feira (14), 19 mil clientes ficaram sem energia na Capital.

“A distribuidora destaca que 40% das interrupções são decorrentes de árvores e galhos em contato com a rede elétrica, e 30% de objetos lançados à rede. A Energisa alerta ainda que as pessoas não se aproximem de cabos ou postes com fiação elétrica caídos ao chão, pois podem representar riscos à vida”.