Após suspensão de ação, prefeitura de Campo Grande deve ampliar mais lentos de UTI no El Kadri e Santa Casa

Após a suspensão da ação civil do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a prefeitura de Campo Grande informou, nesta sexta-feira (18), que deve abrir nos próximos dias mais leitos semicríticos em hospitais públicos e parcerias público-privadas em unidades da cidade. De acordo com o município, nas últimas três semanas, foram ampliados 60 […]

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Após a suspensão da ação civil do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a prefeitura de Campo Grande informou, nesta sexta-feira (18), que deve abrir nos próximos dias mais leitos semicríticos em hospitais públicos e parcerias público-privadas em unidades da cidade.

De acordo com o município, nas últimas três semanas, foram ampliados 60 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e mantido diálogo com hospitais para novas ampliações futuras.

Em nota, a prefeitura adiantou que a expectativa é que ainda nos próximos dias sejam abertos mais leitos semicríticos no Hospital de Câncer e outros novos leitos clínicos na Santa Casa e no hospital El Kadri. “Cabe esclarecer que todos os pacientes que necessitam de internação estão sendo assistidos”, informa o comunicado.

Para que a ação fosse suspensa, o município e o Estado devem manter a taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 95%. O acordo foi decidido durante audiência de conciliação realizada na tarde de quinta-feira (17), com o juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Ariovaldo Nantes Corrêa.

Ficou decidido que a ação ficará suspensa por 45 dias e, a cada 15 dias, será feita avaliação média de ocupação dos leitos na Capital. Se a taxa de ocupação estiver abaixo de 95%, a ação continua suspensa. Porém, se estiver acima, o MPMS poderá solicitar a reabertura da ação.

Na última sexta-feira (11), a promotora Filomena Aparecida Depolito Fluminhan realizou vistoria nos hospitais da cidade e flagrou pacientes em estado críticos em corredores, apenas com respiradores. O pedido do MPMS é que o município tenha sempre 10% a mais de leitos disponíveis para cada ocupação de pacientes com coronavírus.