Após seca história em 2020, o de 2021, que começa no dia 21 de dezembro, deverá ter chuvas 40% abaixo da média histórica em . O prognóstico é assinado pelo meteorologista Natálio Abrahão Filho, da Anhanguera-Uniderp.

Conforme o especialista, o início da estação será marcado por chuvas abaixo da média e temperaturas mais altas que o normal. O volume médio histórico deve se normalizar somente no final da estação, em maço.

Conforme Natálio, apenas a região leste poderá ter precipitações dentro da média ( e região). Já em algumas partes da região sul, as chuvas podem ficar um pouco acima da média como em , e .

Estudo divulgado pelo Climatempo avalia que este ano será pouca a influência do fenômeno do La Niña, que é a situação em que a água da parte central do oceano Pacífico Equatorial fica com temperatura abaixo do normal. Porém, ele exercerá pouca influência. Durante 2020/2021, “será como termos uma La Niña “fake”, diz Filipe Pungirum, um dos analistas de clima da Climatempo.

Após seca histórica em 2020, verão em MS deverá ter chuvas 40% abaixo da média
Áreas pintadas de amarelo deverão apresentar chuvas abaixo da média para o verão.

Em uma situação clássica, La Niña facilita a formação da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), o que garante muita para porções das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil.

Patricia Madeira, também analista de clima da Climatempo pondera que vamos ter chuva, mas a maior parte das pancadas vai ter caráter isolado e passageiro.” A especialista revela que “as águas de março vão surpreender no fim do verão 2021.

Temperaturas

Na previsão de Natálio Abrahão para MS, a média histórica é de médias de 25ºC e 26ºC no Estado, com máxima na casa dos 30ºC a 32ºC. “Este ano, com La Niña e tendência de Neutralidade os valores devem ultrapassar máximas de 32 graus. Esperam-se medias de dois graus acima em Janeiro. Nos meses de Fevereiro e Março, dentro das médias”, destaca o meteorologista.

Há alerta para períodos com umidade relativa do ar abaixo no comum para a estação, podendo chegar a 30%. Devido ao período de ausência de chuvas.