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Cotidiano

Após feminicídios em período de Natal, Ministério divulga nota de repúdio

A semana do período natalino registrou seis feminicídios brutais no Brasil. Entre os dias 23 e 25, mulheres foram assassinadas pelos companheiros ou ex-maridos no país. A SNPM (Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres), do Ministério da Mulher, Família e Diretos Humanos, divulgou uma nota de repúdio e prestou solidariedade as famílias que perderam […]
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(Foto: Ilustração)
(Foto: Ilustração)

A semana do período natalino registrou seis feminicídios brutais no Brasil. Entre os dias 23 e 25, mulheres foram assassinadas pelos companheiros ou ex-maridos no país. A SNPM (Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres), do Ministério da Mulher, Família e Diretos Humanos, divulgou uma nota de repúdio e prestou solidariedade as famílias que perderam as entes.

Pela conta oficial do , a conta da posta reforça os números de atendimento à mulher que funcionam 24 horas por dia, incluindo fins de semana e .

“Os casos que estamparam os jornais demonstram, mais uma vez, que a violência contra a mulher não escolhe raça, classe social ou mesmo nível de escolaridade. Trata-se de mal que atinge o Brasil, o mundo e exige união de esforços para superar”, informa o comunicado.

Vítimas

Conforme o EXTRA, as vítimas são: Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, morta com 16 facadas pelo ex-marido na frente das filhas, em Niterói, no Rio de Janeiro; Thalia Ferraz, de 23 anos, morta a tiros pelo ex-companheiro diante dos parentes, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Evelaine Aparecida Ricardo, de 29 anos, baleada pelo namorado durante a ceia, em Campo Largo, no Paraná; Loni Priebe de Almeida, de 74 anos, morta com um tiro na cabeça pelo ex-companheiro, que cometeu suicídio logo em seguida, em Ibarama, no .

Anna Paula Porfírio dos Santos, de 45 anos, morta a tiros pelo marido, dentro de casa onde também estava a filha de 12, em Recife, no Pernambuco; e Aline Arns, de 38 anos, baleada pelo ex-companheiro também no interior da residência, em Forquilhinha, Santa Catarina.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Gênero junto ao Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de e promotora de Justiça, Valéria Scarance, o período das festas de é, culturalmente no Ocidente, uma época que provoca reflexão nos indivíduos, despertando frustrações em homens já violentos que não conseguem manter autocontrole.

No Brasil, feminicídio — tipificado pela Lei 13.104 de 2015 — é definido como um homicídio em contexto de violência doméstica e familiar ou em decorrência do menosprezo ou discriminação à condição de mulher, normalmente praticado por alguém do convívio da vítima, dentro de casa ou em locais onde ela costuma estar.

No ano de 2020, Scarance explicou que o isolamento social imposto pela pandemia acabou representando um fator que intensificou os casos de violência contra a mulher.

 

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