Uma força-tarefa com cinco aeronaves e 70 homens reforçou, nesta segunda-feira, 27, a linha de frente de combate aos incêndios no Pantanal, em . Conforme o governo, as chamas devastaram mais de 300 mil hectares do bioma. Na sexta-feira (24), o governador Reinaldo Azambuja decretou situação de emergência ambiental e pediu ajuda ao governo federal. Os reforços das Forças Armadas vieram durante o fim de semana e incluem um avião Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), com capacidade para 12 mil litros de água.

O comando integrado da chamada Operação Pantanal II foi instalado no 6.o Distrito Naval da Marinha, em , cidade próxima de , onde se concentram os maiores focos de incêndios. Além do Corpo de Bombeiros e agentes ambientais do estado, participam da operação equipes do , Marinha, Exército e Aeronáutica. A estratégia para eliminar os focos prevê ação coordenada entre as aeronaves e as equipes em terra. “Como os focos mais próximos a Corumbá estão sob controle, vamos atacar aqueles que se propagam no sentido norte”, disse o tenente coronel Huesley Paulo da Silva, comandante dos bombeiros

Helicópteros do Exército estão sendo usados para transportar as equipes aos locais de difícil acesso, como as regiões da Serra do Amolar. Com território de 65 mil m2 – o 11.o maior do país -, o município de Corumbá lidera o ranking de incêndios no país nos últimos cinco anos. Em Mato Grosso do Sul, Corumbá responde por 79% dos focos deste ano. Neste domingo (26), os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais () registraram 122 focos ativos em área do município.