Após ‘loucura’ no início da pandemia, clientes compram só essencial nos mercados de Campo Grande
No início da pandemia de coronavírus, a primeira reação dos consumidores em Campo Grande foi de comprar tudo que pudessem. Clientes encheram os carrinhos com papel higiênico, água sanitária, álcool em gel e alimentos. Passado o desespero, o comportamento do consumidor agora é de prudência na hora das compras. Clientes têm comprado apenas o essencial […]
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No início da pandemia de coronavírus, a primeira reação dos consumidores em Campo Grande foi de comprar tudo que pudessem. Clientes encheram os carrinhos com papel higiênico, água sanitária, álcool em gel e alimentos. Passado o desespero, o comportamento do consumidor agora é de prudência na hora das compras. Clientes têm comprado apenas o essencial nos supermercados.
O gerente do supermercado Pires no bairro Tiradentes, Edilson Santos, de 50 anos, explica que no início da pandemia na Capital, as pessoas foram aos mercados e fizeram grandes compras. Ele aponta que o consumo chegou a 20% a mais do que no mesmo período do ano passado. “Tivemos que orientar as pessoas a não estocarem os produtos, a não comprarem mais do que precisavam. Tivemos que limitar, estavam comprando demais”, conta.
Passado o choque inicial, agora o fluxo tem sido bem mais tranquilo nos supermercados. “O fluxo diminuiu, agora as pessoas compram só o principal, produtos de alimentação principalmente”, diz. Edilson explica que o estabelecimento toma cuidados com aglomerações e, caso tenha muitos clientes no supermercado, fecha as portas e controla a entrada. Os funcionários trabalham de máscaras e há marcações no chão para quem clientes mantenham distância na fila.
Em um outro supermercado, no Itamaracá, o gerente reclama que clientes ainda são imprudentes. “Às vezes vêm comprar só uma carteira de cigarro, mas vêm a família inteira”, diz o gerente, que não quis se identificar. Com relação às vendas de Páscoa, as vendas estavam dentro do esperado, segundo ele.
O gerente pontua que, passado o desespero, o consumo voltou ao normal. “Não percebemos uma queda das vendas, mas isso é esperado, por causa do coronavírus e do desemprego”.
A funcionária pública Eliane Fernandes, de 59 anos, é um exemplo de quem só tem comprado o necessário. “Ano passado comprei oito ovos de Páscoa, para filho, sobrinho e afilhados. Este ano comprei uma caixa de chocolates para minha mãe e meu filho. São supérfluos, primeiro vem a alimentação”, conta. Agora, a prioridade é a economia. Eliane compara preços antes de comprar e ainda toma o cuidado em desinfetar tudo quando chega em casa.
A professora Vanessa Albuquerque, de 36 anos, comprava cinco ovos de chocolate para sobrinhos, mas neste ano não comprou nenhum. “Hoje em dia só o essencial, o arroz e o feijão. Reduzi gatos, só me comprometo com o essencial. Pizza, sushi e saídas também estão suspensas, tenho medo de não ter uma reserva com essa crise do coronavírus”, conclui.
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