Nesta segunda-feira(01), foi suspenso o bloqueio feito por manifestantes na cidade de Puerto Quijarro, que reivindicavam a  reabertura da fronteira entre e a Bolívia. Desde a segunda-feira(31), os membros do impediam a passagem de transporte de cargas, único segmento autorizado a atravessar a divisa entre os dois países, desde o início da pandemia, quando os dois governos fecharam as fronteiras, conforme o site Diário Corumbaense.

Um dos representantes da manifestação, Marco Antonio Alcocer, conhecido como “Chino”, afirmou que após cinco meses de fronteira fechada, algumas pessoas estão passando por necessidades, e questiona o motivo de somente caminhões serem autorizados a cruzar o limite entre os dois territórios. “Se eles cruzam, também correm o risco de trazerem ou levarem o vírus para os dois lados”.

Ele ainda comentou que o bloqueio não teve o intuito de pressionar autoridades brasileiras, mas sim, do lado boliviano, para que tentem conversar com as autoridades de Corumbá, embora seja do a responsabilidade pela faixa de fronteira.

“Sentimos os prejuízos econômicos dos dois lados, pois sabemos que de forma ilegal, muitos se utilizam de trilhas clandestinas, para cruzar os dois países e não queremos isso. Já vemos necessidade grande, como o aumento nos preços dos produtos alimentícios, por exemplo, e também a falta deles. Quem sofre é a população”, explicou Marco.

Uma reunião entre autoridades bolivianas com representantes da mobilização decidiu pela suspensão do bloqueio. “Decidimos pela suspensão até a próxima sexta-feira (04). Esse é o prazo dado para que nossas autoridades possam buscar uma solução junto às autoridades brasileiras, de Corumbá, para a abertura das nossas fronteiras, onde nós bolivianos possamos entrar em Corumbá e que corumbaenses e ladarenses possam cruzar para a Bolívia. Claro, seguindo as determinações de combate ao ”, pediu Marco Antônio.