Anvisa coloca coronavírus entre os critérios da triagem de doação de sangue
O novo coronavírus, o Covid-19, foi incluído nos critérios de triagem para doação de sangue pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde. A análise – que já avalia a presença dos vírus da dengue, chikungunya e zika – também vai verificar a presença de outras variações de coronavírus, como a […]
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O novo coronavírus, o Covid-19, foi incluído nos critérios de triagem para doação de sangue pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde. A análise – que já avalia a presença dos vírus da dengue, chikungunya e zika – também vai verificar a presença de outras variações de coronavírus, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
A nova orientação também determina que pessoas que estiveram em países com transmissão local dos vírus só poderão doar sangue 30 dias após o retorno dessas regiões. A mesma regra vale para quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados da doença. O Brasil tem, até o momento, um caso confirmado de infecção pela doença, em São Paulo.
Para quem teve o novo coronavírus, Sars ou Mers, a agência informa que será necessário esperar um prazo de 90 dias após a completa recuperação para que a pessoa possa fazer a doação.
“Já os candidatos que tiveram resfriado comum ou infecções de vias respiratórias causadas eventualmente por coronavírus, mas sem histórico de viagem para regiões endêmicas ou contato com pessoas provenientes destas áreas, não deverão ser considerados de risco para a infecção desses novos vírus. A Anvisa e o Ministério da Saúde informam que não existe evidência, até o presente momento, de transmissão transfusional dos coronavírus e que, por este motivo, a ação é realmente preventiva”, informa nota da agência.
Segundo a Anvisa, a medida se baseia na legislação de saúde brasileira, que prevê atualizações nos critérios de seleção de doadores de sangue em situações de emergências e surtos epidêmicos.
Regras para dengue, chikungunya e zika
Para dengue e chikungunya, o prazo de inaptidão é de 30 dias. Se o paciente teve dengue hemorrágica, o prazo será de seis meses após a completa recuperação. No caso de infecção por zika, a restrição é por 120 dias.
Para essas doenças, há ainda regras para casos de contato sexual com pacientes infectados. Para dengue e chikungunya, quem teve relações sexuais com pessoa que teve a doença nos últimos 30 dias, deve esperar um mês para doar.
“Candidatos à doação de sangue que tiveram contato sexual com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de zika nos últimos 90 dias, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato sexual com essas pessoas”, informa a nota técnica da Anvisa e do Ministério da Saúde.
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