Após duas fortes explosões consecutivas que deixaram mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos na região portuária da capital do Líbano, Beirute, o cônsul libanês de e presidente da Associação Cultural do Monte Líbano, Eid Toufic Anbar, afirmou que a situação é devastadora. “Foi uma coisa nunca vista”, disse ao Jornal Midiamax.

A comunidade libanesa em Campo Grande faz orações e, por enquanto, irá avaliar maneiras de contribuir. “Lamentamos muitas vidas inocentes perdidas, por enquanto só orar”, destacou.

Em um raio de 10 quilômetros, tudo foi destruído, contou o cônsul. “Causou destruição total em hospitais, hotéis, comércios. Um país maravilhoso, lindo, de turismo. Uns falaram que eram depósito de produto químico, outros depósito de armas, mas nada ainda foi confirmado”, disse.

Acompanhando de longe a situação, o cônsul afirma que já entrou em contato com os familiares. “Falei com eles ontem e hoje, está uma situação assustadora. Sorte é que eles foram para o já que era um feriado muçulmano e não estavam próximos ao local da ”, comentou Eid.

O cônsul afirma que não é a primeira vez que Beirute é destruída. “Beirute, infelizmente já está acostumada com essa destruição, foram umas seis ou sete vezes, e vai ser reconstruída”, afirmou.

A tragédia na manhã desta terça-feira (04) deixou mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos, segundo estimativa da Cruz Vermelha libanesa. Hospitais locais estão em colapso.

As explosões, que ocorreram na área portuária e cuja origem ainda não foi determinada, foram ouvidas em vários bairros da cidade e fora dela. No Chipre, uma ilha mediterrânea situada a 180 quilômetros a noroeste de Beirute, os moradores relataram ter ouvido as duas grandes explosões em rápida sucessão. Um morador da capital, Nicósia, disse que sua casa tremia, sacudindo persianas.