A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação) informou, nesta quarta-feira (21), que apresentou uma nova sugestão à Comissão Municipal de Avaliação, e defende que as escolas devem ter autonomia para decidir sobre aprovação em massa ou parcial de alunos das escolas municipais de . Comissão foi montada no início do mês para discutir o assunto em razão da paralisação das aulas presenciais na rede pública, por conta da pandemia de coronavírus.

Conforme o sindicato, a comissão está trabalhando na pesquisa para fornecer parâmetros que mostram os resultados. No levantamento, a maioria dos segmentos da comunidade escolar aprova a ideia de unificação dos anos letivos de 2020 e 2021.

Conforme o presidente da ACP, Lucílio Nobre, a proposta é que a partir desses dados, cada unidade escolar poderá providenciar um conselho escolar composto por pais, professores, diretores, coordenadores e alunos, para a partir daí tomar a decisão a respeito das aprovações dos estudantes.

“A (Secretaria Municipal de Educação) fez um levantamento bem fundamentado, ouvindo todo segmento escolar, pais, diretores. O mais baixo índice é de descartar a ideia, mas nós acreditamos que cada escola pode responder por si, pois cada escola tem uma realidade diferente”, explicou.

O Comitê realizou uma nova reunião na segunda-feira (19), porém, nada foi determinado ainda, por enquanto, não há data para ‘bater o martelo’.

Por conta da pandemia de coronavírus, tanto a rede municipal como estadual de educação optaram por encerrar o ano letivo à distância, portanto, as aulas presenciais só devem ser retomadas no ano que vem. Alunos tiveram que se adaptar ao ensino remoto, acompanhando videoaulas pela e TV. Os estudantes sem acesso à navegação precisaram buscar nas escolas o  material impresso.