VÍDEO: GCM apresenta grupo treinado pelo Bope do RJ que atuará em ‘situações extremas’ na Capital

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) apresentou nesta sexta-feira (13) o GPI (Grupo de Pronta Intervenção), que atuará em eventuais situações consideradas extremas, como aglomerações, invasões e desocupações. Composto por 30 homens, o grupo fará rondas em sete bases da GCM e também em áreas com altos índices de criminalidade na Capital. Além do treinamento especializado […]

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GPI tem 30 homens treinados | Foto Henrique Arakaki | Midiamax
GPI tem 30 homens treinados | Foto Henrique Arakaki | Midiamax

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) apresentou nesta sexta-feira (13) o GPI (Grupo de Pronta Intervenção), que atuará em eventuais situações consideradas extremas, como aglomerações, invasões e desocupações. Composto por 30 homens, o grupo fará rondas em sete bases da GCM e também em áreas com altos índices de criminalidade na Capital.

VÍDEO: GCM apresenta grupo treinado pelo Bope do RJ que atuará em 'situações extremas' na Capital
Segundo Azambuja, treinamento foi voltado à realidade campo-grandense | Foto Henrique Arakaki | Midiamax

Além do treinamento especializado feito pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) do Rio de Janeiro, para situações específicas da jurisdição da GCM, os integrantes do GPI têm equipamentos próprios, uniforme diferenciado, utilizam coletes à prova de balas e utilizam armamentos específicos, como pistola 380, espingardas calibre 12, granadas de efeito moral e armamento do calibre .40.

Segundo o titular da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Valério Azambuja, três homens da GCM foram enviados neste ano ao Rio de Janeiro, onde passaram por 12 dias de treinamento junto ao Bope, em curso com duração de 150 horas na favela São Cristovão, já pacificada. De volta a Campo Grande, os homens reproduziram o treinamento e atualmente o grupo especial já tem 30 integrantes.

“O Bope do RJ abre vagas para servidores interessados em se profissionalizar em treinamentos especiais. Recebi o convite e autorizei três servidores para ficarem treinando teoria e prática para essas situações. A situação do RJ é bem diferente da de Campo Grande, por isso, o treinamento foi voltado a nossa realidade”, declarou Azambuja.

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Simulações apresentaram modelo de atuação do GPI | Foto Henrique Arakaki | Midiamax

Segundo a GCM, os profissionais vão fazer patrulhamento nas sete regiões da Capital e em casos que necessintem intervenção, como desocupações, invasões e manifestações onde haja grande aglomeração, como o Carnaval. O grupo não terá remuneração diferenciada, pelo menos até o momento. O treinamento é totalmente voltado para atuação na rua.

“Esses profissionais estão preparados psicológico e tecnicamente para atuar em situações de risco. Pretendemos que esse efetivo suba para 50 homens até dezembro deste ano”, complementa o secretário.

Simulações

Durante a coletiva de imprensa que apresentou o GPI, o grupo realizou duas simulações que mostram as ocasiões em que a atuação do efetivo é recomendada. A primeira delas simulou uma espécie de motim, na qual o grupo atuou com bombas de dispersão (veja vídeo). Nesta situação, balas de borracha poderia ser utilizadas.

Já a segunda situação simulou dois traficantes de drogas em um veículo que estariam aliciando estudantes em áreas escolares. Além disso, o GPI também demonstrou como agirão em locais sem urbanização, como bairros com ruas estreitas, favelas e demais ocupações irregulares.

O chefe da Divisão do GPI, Jair Viana, os homens atuaram em grupos de 8 integrantes. “Vamos fazer segurança em manifestações, como no Paço Municipal, na Câmara e onde existirem aglomerações”, destaca.

De acordo com o comandante da GCM, Anderson Gonçalves da Silva, a capacitação do GPI é específica para as atribuições da GCM, de forma que o grupo não interferirá em situações nas quais a PM (Polícia Militar) deve agir,a não ser caso seja convocado.

“O GPI vai atuar para garantir a segurança dentro das atribuições da Guarda, em situações como Carnaval, manifestações. Ou seja, vamos atuar nas situações nas quais já atuamos. Mas, poderemos trabalhar junto a PM, caso peçam apoio”, conclui.

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