No bolso do povo: usuários temem aumento na tarifa de ônibus com volta do ISS para Consórcio
A possibilidade de o Consórcio Guaicurus aumentar o valor da tarifa do ônibus em razão de projeto da Prefeitura que quer a cobrança de até 5% de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), deixou os usuários do transporte coletivo preocupados. Para a maioria dos entrevistados pelo Jornal Midiamax, o serviço oferecido pelo consórcio não […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A possibilidade de o Consórcio Guaicurus aumentar o valor da tarifa do ônibus em razão de projeto da Prefeitura que quer a cobrança de até 5% de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), deixou os usuários do transporte coletivo preocupados.
Para a maioria dos entrevistados pelo Jornal Midiamax, o serviço oferecido pelo consórcio não justifica nem o valor cobrado atualmente, que é de R$ 3,95. Para a auxiliar de dentista Silvana da Silva Albuquerque, de 42 anos, não seria viável cobrar nenhum tipo de imposto ao consórcio, já que existe a possibilidade do aumento no valor da passagem.
“Se for subir o valor da tarifa, sou contra o imposto. Eles não devolvem um serviço bom, na linha que eu pego, a 086 [Terminal Júlio de Castilho/Shopping Campo Grande] só tem ar em apenas um ônibus e ainda corre o risco de ficar mais cara a passagem? Já está ruim e pode ficar pior”, reclama.
O estudante Gustavo da Silva tem opinião parecida e teme um reajuste no valor cobrado pela passagem.
“Vai ficar difícil para o usuário do transporte. No geral, o serviço não é tão bom e se cobrarem a mais por isso será complicado”, conta.
Projeto de lei
Na segunda-feira (30) a prefeitura de Campo Grande enviou para a Câmara Municipal projeto de lei para cobrar até 5% de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre a arrecadação do consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade desde o fim de 2012, quando venceu a licitação até hoje contestada.
Atualmente isenta da tarifa, a empresa seria cobrada com aumento gradual do imposto. Já em 2020, o valor seria de 1,5% sobre o que for arrecadado. Já em 2021, a quantia subiria para 3%, chegando em 5% apenas em 2022.
“Esta medida se torna necessária porque é imprescindível o aumento da arrecadação dos tributos municipais, além de termos de reduzir, no mínimo, 10% (dez por cento) dos incentivos ou benefícios de natureza tributária dos quais decorram renúncias de receitas”, frisa o Executivo ao justificar o projeto.
A cuidadora Maria Aparecida de Oliveira, de 52 anos, não reclama do serviço oferecido pela empresa. Os ônibus não são tão ruins, mas se aumentarem mesmo o valor da tarifa ficará pior.”
A dona de casa Beatriz Melgar também é contra a cobrança do imposto caso exista a possibilidade de reajuste na tarifa. Para ela, os veículos não são ‘tão bons’ e o valor não pode aumentar. “Vai ficar difícil.”
Já o trabalhador autônomo Ruan Henrique Souza, acredita que a tarifa referente à passagem do ônibus não deveria nem ser cobrada.
“Pagamos tantos impostos, essa tarifa nem deveria existir. Se ficar mais cara vai compensar comprar um veículo”, reclamou.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
Últimas Notícias
Em semana da segurança, Câmara aprova novo tipo de prisão em flagrante
Texto segue para análise do Senado
Vereadores aprovam reforma administrativa de Adriane Lopes que vai ‘enxugar’ contas da Prefeitura em 30%
A proposta foi reformulada para a criação de três secretarias executivas
‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira alvo de reclamações de vizinhos
Bar foi alvo de denúncia há 4 meses e dono foi intimado para ir à delegacia
Com horário estendido, vendas de fim de ano devem movimentar R$ 189 milhões na economia de Campo Grande
A estimativa da CDL aponta uma alta de 5,5% nas vendas de Natal em 2024
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.