Depois de taxistas que atuam dentro do Aeroporto Internacional de terem perdido o direto de ocupar o ponto por não participarem de licitação da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o Sintáxi (Sindicato dos Taxistas do Estado de Mato Grosso do Sul) ainda aguarda retorno da Empresa e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para saber o prazo que os motoristas têm para desocupar a área externa do local.

De acordo com o presidente do Sintáxi, Bernardo Quartim, o sindicato acompanha a situação de forma solidária, pois quem estabelece esses pontos de táxis na cidade é a prefeitura. “O que precisa ficar claro é que isso não é responsabilidade de um permissionário, é uma responsabilidade coletiva, inclusive com o apoio do poder público”, afirma.

Bernardo reforça que a situação é consequência de fato antigo. “Eu vejo esse ocorrido como um rio, que começa numa ruptura e vai se expandindo. Então algo rompeu esse elo que havia entre as partes. Pode ser a qualidade do serviço, a manutenção das taxas para conseguir ficar ali dentro, enfim, não sabemos ao certo, tudo isso culminou essa desertificação da licitação por conta dos próprios taxistas”, explica.

O Sintáxi ainda informou que a categoria não vai parar e cabe aos taxistas serem mais dinâmicos e terem um olhar mais profundo para o futuro. O Jornal Midiamax tentou contato com a Agetran para detalhes sobre o prazo de saída dos taxistas da área interna do aeroporto, mas até o momento não houve retorno.