A população que vive em situação de rua em torno da de foi assunto em reunião do MPMS (Ministério Público Estadual) com outros órgãos públicos de MS. Os representantes de cada órgão deverão apresentar um plano para resolver o problema dos moradores de rua daquela região até o dia 30 de agosto. Quem solicitou as providências foram os Correios, que têm uma agência de distribuição na mesma localidade.

A antiga rodoviária vendo sendo discutida há anos após moradores de ruas usarem o local, que fica entre a Rua Dom Aquino e Joaquim Nabuco, como moradia. Inclusive os comerciantes que ainda resistem no local, sonham com um dia ver o prédio prosperando novamente.

Conforme o MPMS, os participantes da reunião apresentaram atividades que possam ser desenvolvidas os moradores de rua que ficam no local e tem como objetivo principal “a defesa e a garantia dos direitos humanos por meio do acesso aos serviços de saúde e socioassistenciais”.

A reunião aconteceu após a coordenação de segurança empresarial dos Correios no estado solicitar ajudar, pois no endereço também há o prédio do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios, que reúne encomendas de todo o Estado de Mato Grosso do Sul, está situado na mencionada área e vem sofrendo com a situação, sem qualquer solução.

Após a reunião, os representantes entraram em consenso e ficou definido que haverá a construção de um Plano de Ação Intersetorial na área ficando cada órgão presente responsável por elaborar sua contribuição para o plano e entregá-lo até o dia 30 de agosto aos Correios, que contará com o auxílio do Ministério Público Estadual para colocá-lo em prática.

Ficaram responsáveis por apresentar soluções em 18 dias a Defensoria Pública; da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (SEGOV); da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS); da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU); da ; da Polícia ; do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (SINTECT); da Secretaria Municipal de e Serviços Públicos (SISEP); da Associação de Moradores do Bairro Amambaí; da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU) e da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS).