Sol forte não intimida e centenas já se reúnem para missa de Corpus Christi no Centro
O cruzamento da Rua 13 de Maio com a Rua Antonio Maria Coelho, no Centro de Campo Grande, já conta com centenas de fiéis que, mesmo sob forte sol, decidiram participar da celebração de Corpus Christi. No local, um palco foi montado e cadeiras disponibilizadas para a celebração católica na tarde desta quinta-feira (20). De […]
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O cruzamento da Rua 13 de Maio com a Rua Antonio Maria Coelho, no Centro de Campo Grande, já conta com centenas de fiéis que, mesmo sob forte sol, decidiram participar da celebração de Corpus Christi. No local, um palco foi montado e cadeiras disponibilizadas para a celebração católica na tarde desta quinta-feira (20).
De lá, após a missa, a multidão sai pela Rua até a Avenida Fernando Correia da Costa, e apagam os tapetes montados nas primeiras manhãs da quinta especialmente para a caminhada.
Entre os que já estão presentes, o casal Odete Vicente de Souza, de 60 anos, dona de casa, e José Carlos Souza Prado, 56, mestre de obras, chamam atenção. Eles se conheceram em uma comunidade da Igreja Católica, são casados e afirmam participar todos os anos da celebração. Odete, a propósito, é ministra de eucaristia.
“Essa procissão é para a gente vivenciar o corpo de Cristo na nossa vida cristã, Ele é o centro de todas as coisas. Desde que me entendo por gente participo dessa caminhada e o sol não atrapalha, nem o calor”, comenta a ministra.
“Ele faz tanto por nós, por que não faremos esse sacrifício por Ele? Por isso eu digo que o calor não influencia. Acho muito importante esta procissão, porque demonstra fé, principalmente nos dias atuais”, acrescenta José.
No local, muitas pessoas aproveitam para tirar fotos dos tapetes, como Lea Miranda, de 65 anos, aposentada. Turista, ela reside em Juiz de Fora (MG) e participa da celebração todos os anos. Neste ano decidiu visitar amigos em Campo Grande, mas não deixou de participar da celebração.
“Está tudo muito lindo, maravilhoso. É a primeira vez que eu vejo os tapetes montados aqui em Campo Grande. Para mim, não importa a cidade na qual você esteja, o amor por Cristo é o mesmo”, comenta.
Renda extra
Entre os fiéis, há aqueles que conciliam a fé com a possibilidade de obter renda extra. A comerciante Valquíria da Costa, de 33 anos, foi uma das que aproveitou a ocasião e o calor de 29°C para vender água e refrigerantes aos presentes.
“Durante a semana as vendas estavam paradas, então viemos tentar vender água aqui na celebração. Veni bebidas no Carnaval e ganhei uma renda equivalente ao trabalho do mês. Espero repetir a dose aqui”, destaca.
Já a comerciante Rosa Maria Abud, de 64 anos, preparou algodão doce para vender enquanto acompanha a missa e participa da procissão, assim como faz há quase duas décadas.
“Trouxe 35 algodões doces e já vendi dez. Espero vender tudo”, conta Rosa, que cobra R$ 5 pela unidade. “Todo ano Jesus tem me ajudado, por isso venho vender a aproveito para participar da procissão”, conclui.
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