Uma reportagem do Jornal Midiamax denunciou nesta quarta-feira (5) pelo menos 10 situações em que o poderia ser multado, mas não foi. O contrato com o Consórcio foi firmado no fim do mandato do então prefeito (PSD) em 2012. Desde então, a empresa causa dor de cabeça aos usuários e Nelsinho defende que é preciso uma Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) ‘forte e sem política'.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o senador e ex-prefeito de , comentou os problemas que envolvem o Consórcio Guaicurus. Nelsinho afirma que quando prefeito sempre priorizou uma “agência reguladora forte, sem política e que pudesse gerenciar, fiscalizar e tomar providências relativas aos serviços públicos essenciais”.

“O caminho é aparelhar através de corpo técnico eficiente e qualificado a agência de regulação. Com isso, a gente consegue superar todos estes contratempos”, afirma.

Consórcio desagrada população

Ima pesquisa do Ibrape (Instituto Brasileiro de Pesquisas de Opinião Pública) mapeou os principais problemas apontados pelos passageiros e a opinião dos campo-grandenses de acordo com os bairros onde vivem. Segundo os dados do Ibrape, 61% dos entrevistados reprovam o serviço de ônibus, contra 21% que consideram regular e 16% que aprovam.

O Jornal Midiamax separou algumas ocasiões e flagrantes em que o Consórcio poderia ser multado pela má prestação de serviço e melhorar a situação, conforme previsão do próprio contrato assinado entre as partes (disponível aqui). O mais perto que o Consórcio de uma multa foi a ameaça recente, de R$ 2,8 milhões, que acabou suspensa após promessa do grupo empresarial de comprar mais ônibus novos para atualizar a frota.