Sem acordo com Governo de MS, pescadores liberam Rio Paraguai em Porto Murtinho
Os pescadores que mantiveram o bloqueio do Rio Paraguai por onze dias seguidos, em protesto sobre o decreto da cota zero, decidiram colocar um ponto final e liberarem o local na manhã desta quinta-feira (21), menos de um dia após a realização da audiência pública na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil). Antes de […]
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Os pescadores que mantiveram o bloqueio do Rio Paraguai por onze dias seguidos, em protesto sobre o decreto da cota zero, decidiram colocar um ponto final e liberarem o local na manhã desta quinta-feira (21), menos de um dia após a realização da audiência pública na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil).
Antes de darem por encerrado o bloqueio, a informação era de que os pescadores iriam manter fechado o Rio Paraguai e continuar com o protesto de forma pacífica, mas em conversa nesta manhã, decidiram deixa o rio livre para embarcações.
Quem confirmou a informação foi o empresário Reginaldo Sucuri, que estava acompanhando a situação junto com aos pescadores. Ele afirma que o “governo não deu sinal positivo sobre nossas reivindicações, não aceitou fazer um estudo técnico sobre cota zero e abaixou 50% quantidade de peixe que poderia levar”.
A audiência na sede da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) na noite de ontem (20), para muitos pescadores, seriam a última oportunidade de chegar a um consenso com o governo, porém, não houve essa sinalização positiva.
Reginaldo também conta que o protesto pacífico terminou por conta de “não serem taxados com os mais revoltados”. O empresário acrescenta dizendo que os pescadores “não podem ser iguais ao governo”.
“Acho que o governador teve sua decisão e nós seremos obrigado aceitar. Mudar de ramo de vida e ir embora novamente para Dourados”, lamentou Sucuri.
Exaltados
Conforme relatado em conversa com o empresário, alguns pescadores ainda pensam em manter o protesto, entretanto de outra forma, como bloquear rodovias de várias regiões e também bloquear a construção da estrada e da ponte que está sendo refeita ao lado do Rio Paraguai.
“Não queremos isso, mas é complicado, difícil acalmar as pessoas nessa situação. Quem queria paz vamos abandonar o rio”, pontuou o empresário.
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