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Cotidiano

Sala de situação é criada pelo governo para monitorar incêndios em MS

A estiagem prolongada e os incêndios registrados em Mato Grosso do Sul neste ano, principalmente em Corumbá, distante 419 quilômetros de Campo Grande, culminou na criação de uma Sala de Situação Integrada, onde Ibama e Defesa Civil do Estado vão monitorar as queimadas no Estado. Uma reunião foi realizada na sexta-feira (23), para definição dos […]
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Incêndio em Corumbá. (Edemir Rodrigues/ Governo de MS)
Ilustrativa (Edemir Rodrigues/ Governo de MS)

A estiagem prolongada e os incêndios registrados em Mato Grosso do Sul neste ano, principalmente em , distante 419 quilômetros de Campo Grande, culminou na criação de uma Sala de Situação Integrada, onde Ibama e Defesa Civil do Estado vão monitorar as queimadas no Estado.

Uma reunião foi realizada na sexta-feira (23), para definição dos órgãos federais e estaduais que vão integrar a Sala de Situação, concentrando as informações de campo, levantamentos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e previsões climáticas para tomada de decisões, com a coordenação da Defesa Civil do Estado.

De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Agricultura Familiar e Produção, Jaime Verruck, a centralização das informações relativas às queimadas permitirá uma ação conjunta e mais rápida e abrangente, envolvendo inclusive outros órgãos e a iniciativa privada, citando a Reflore/MS (Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). “Vivemos uma situação preocupante, que deve perdurar até outubro, mas a análise que fizemos é que não há uma condição de anormalidade”.

Chuvas em outubro

Conforme relatórios apresentados na reunião, a maior propagação dos focos se mantém nas regiões da Serra da e no Pantanal de Corumbá, onde as brigadas do PrevFogo do Ibama estão combatendo os incêndios. Uma patrulha se concentrava na quinta-feira em uma área de foco no Morro do Chapéu, Pantanal do Jacadigo, a 40 quilômetros de Corumbá.

A situação de alerta no Estado deve permanecer até outubro, conforme previsões do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul). 

Segundo adiantou a coordenadora Franciene Rodrigues, as chuvas devem retornar a partir dos dias 7 e 8 de setembro, mas abaixo da média história (100 milímetros), em torno de 80 milímetros.

Em outubro, as precipitações devem ocorrer com maior intensidade (120 milímetros), porém ainda abaixo da média com 140 milímetros, voltando a normalidade em novembro. O coordenador estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Catarinelli, disse que o panorama traçado pelo Centec permitirá que se faça um planejamento das ações para manter o controle das situações de fogo.

Investigação

Segundo informações do INPE, até o dia 20 de agosto ocorreram 3.998 focos de calor em Mato Grosso do Sul, sendo a maioria (1.014) em Corumbá. Na reserva indígena dos Kadiwéus na Serra da Bodoquena, onde há áreas arrendadas para produtores rurais, os focos somam 323, enquanto em 2018 ocorreram apenas 35. O Ibama informou que iniciará uma investigação para apurar as causas.

Na região do Porto da Manga, em Corumbá, onde teriam sido queimados mais de dois mil hectares, entre a BR-262 e a Estrada-Parque, na MS-228, há indícios de fogo criminoso para renovação de pastagem. O coordenador estadual do PrevFogo, Márcio Yule, informou que a queima ocorreu no ano passado, sem danos maiores por conta das chuvas em agosto, mas agora, com a intensidade da seca, o fogo foi incontrolável.

(Com assessoria)

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