As selfies e fotos tiradas na recém-inaugurada 14 de Julho tem tomado conta das nos últimos dias em . Mas não são só apenas as belezas do da cidade que tem chamado atenção dos moradores, como também a falta de educação de algumas pessoas.

Recém-inaugurada, 14 de Julho amanhece com lixo por todos os lados
Foto: Reprodução/Facebook

Uma das ruas mais famosas da Capital e que praticamente acabou de ser reaberta, no dia 29 de novembro, amanheceu neste domingo (15) com lixo por todos os lados.

No Facebook e em grupos do WhatsApp, os moradores e comerciantes afirmaram estarem decepcionados com as atitudes de quem tem ido passear no Centro e não tem respeitado o espaço público. Até a estrutura do poste de iluminação serviu como lixeira.

“Essas pessoas não merecem o conforto oferecido, nem mesmo o progresso para a nossa cidade. Querem só destruir para depois ir fazer protesto e reclamar da administração”, comentou internauta.

Apesar de várias lixeiras estarem espalhadas ao longo das calçadas da 14 de Julho, plástico, copos, papéis e etc, foram descartados no chão. Caçambas instaladas em alguns pontos da rua também não impediu que as pessoas jogassem os materiais na calçada.

“Muito triste, o povo brasileiro não tem educação. A maioria, não são todos. Falta de lixeiras que não é. Falta de consideração com a sociedade campo-grandense”, disse uma moradora.

Inauguração e obra

Com queima de fogos e show, a nova 14 de Julho foi inaugurada no dia 29 de novembro. Orçado em R$ 49.238.507,65 milhões, o projeto do vai muito além de dar uma cara nova à principal rua do comércio central. A ideia que baseou todo o projeto – que começou a ser efetivamente construído em 2010 – nasceu da vontade de literalmente ‘reviver’ o centro da cidade, fazendo com que as pessoas voltem a morar no coração da Capital.

O contrato inicial com o BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) era de R$ R$ 49,2 milhões, no entanto, em razão de aditivo publicado em setembro deste ano, no valor de R$ 11.216.603,21, o valor total da obra ficou em R$ 60.455.110,03.

O Reviva Campo Grande, antigo Reviva Centro, é fruto de um plano de da Zona Especial de Interesse Cultural do Centro feito entre 2010 e 2011 com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para área de mobilidade. Desse processo, saíram 93 projetos que poderiam ser executados no prazo de 20 anos. Entre eles estava a revitalização da 14 de Julho.

Apostando no sucesso de um futuro projeto de revitalização do Centro, o município decidiu à época, utilizar parte desses recursos para dar início a projetos de engenharia, arquitetura e audiências públicas com campo-grandenses. Todo esse processo ocorreu durante os anos de 2013, 2014 e 2015.