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Cotidiano

Queimadas no Refúgio Caiman atingem animais e podem prejudicar pesquisas

Dois dias após o incêndio que atingiu o Refúgio Ecológico Caiman, localizado a aproximadamente 30 quilômetros da zona urbana de Miranda, cidade a 208 quilômetros de Campo Grande, cerca de 35 mil hectares foram atingidos pelas chamas, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Devido a esse grande número, mais equipes foram enviadas para reforçar os […]
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Fogo foi extinto na fazenda Caiman
Fogo foi extinto na fazenda Caiman

Dois dias após o que atingiu o Refúgio Ecológico Caiman, localizado a aproximadamente 30 quilômetros da zona urbana de Miranda, cidade a 208 quilômetros de , cerca de 35 mil hectares foram atingidos pelas chamas, segundo informações do . Devido a esse grande número, mais equipes foram enviadas para reforçar os cuidados com os focos de queimadas na região. Além disso, alguns animais foram afetados, principalmente com a perda do habitat e alimentação.

A equipe do Corpo de Bombeiros sobrevoou a área do Caiman na tarde desta última quarta-feira (12) onde pôde calcular a quantidade de hectares afetados. Além disso, também vistoriaram do alto outros pontos que também podem ter riscos de incêndios como a Serra da ; em Corumbá, na fazenda Piúva; e Aquidauana, próximo a BR-262. Outro foco, mas que já estaria em processo de controle, fica na região da aldeia Taunay-Ipegue, também em Aquidauana.

De acordo com o coordenador da Cedec (Coordenadoria de de Mato Grosso do Sul), Fábio Catarinelli, houve reforço na equipe de combate aos incêndios nessa região, principalmente depois do ocorrido, onde atuam militares, brigadistas e equipes do PrevFogo.

O Jornal Midiamax tentou contato com a assessoria do Refúgio Ecológico Caiman para entender, na versão deles, como ficou a situação e saber como está o funcionamento do local, mas até o momento não houve retorno.

Animais afetados

Ainda segundo informações do coordenador da Cedec, as chamas, não só as que atingiram o refúgio, mas as que estão acontecendo na região, afetam muito a fauna e flora. “A situação é de risco não só para os humanos, mas também aos animais. Alguns até conseguem fugir, o fogo destrói o habitat dos bichos, que perdem tanto a habitação quanto a alimentação”, afirma.

O Refúgio Ecológico Caiman é um polo de pesquisa do projeto Arara Azul. De acordo com o Instituto, não foram registradas nenhuma perda direta nos ninhos monitorados, mas houve danos catastróficos indiretos. No atual momento, eles monitoram 22 ninhos ativos com ovos e/ou filhotes, na propriedade.

De acordo com postagens nas redes sociais do Instituto, a arara azul é uma espécie que se alimenta do fruto de, basicamente, duas palmeiras. Com a queimada destas espécies a arara azul terá a alimentação bastante comprometida.

Ainda de acordo com o Instituto Arara Azul, depois de um evento como este, a alimentação para os animais ficará escassa e a mata que restou será refúgio para muitos, aumentando a competição e a predação.

O Instituto está engajado em todas as ações técnicas e científicas que estão sendo organizadas neste momento. Além disso, eles terão muito trabalho e novas frentes de pesquisas e estratégias para manter as população da Arara Azul na natureza.

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