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Cotidiano

Com carnes azuladas, supermercado é autuado por adulterar data de validade de produtos

O Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) encontrou carnes azuladas ou de cor escura e com a data de validade alterada durante fiscalização no Extra Hipermercado, localizado na rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. A vistoria foi realizada após denúncia feito pelo “Fale Conosco” do site do Procon-MS. […]
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Equipe do Procon-MS fez vistoria no Extra Hipermercado da Joaquim Murtinho (Foto: Divulgação/Procon-MS)
Equipe do Procon-MS fez vistoria no Extra Hipermercado da Joaquim Murtinho (Foto: Divulgação/Procon-MS)

O (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) encontrou carnes azuladas ou de cor escura e com a data de validade alterada durante fiscalização no Extra Hipermercado, localizado na rua Joaquim Murtinho, em .

A vistoria foi realizada após denúncia feito pelo “Fale Conosco” do site do Procon-MS. Durante a fiscalização, foi identificado produtos com prazo de validade expirado, sem informações essenciais como procedência e prazo de validade, impróprios para consumo por apresentarem aparência de deterioração, com etiquetas sobrepostas maquiando valor e prazo de validade e, ainda, com divergência de preços entre as gôndolas e o que era cobrado nos caixas.

Os fiscais do órgão encontraram bandejas de filé de frango, moela de frango, coxa de frango e strogonoff de frango, macarrão oriental e de arroz, pão doce recheado de fabricação própria, queijo tipo Monterrey, requeijão, compotas de doces, salgadinhos, amendoim e papinha de legumes com a data de validade expiradas.

Além disso, havia produtos que, mesmo dentro do prazo de validade, estavam impróprios para consumo por apresentarem indícios de deterioração, como cor azulada ou escurecida. Isso ocorreu com embalagens de miolo de alcatra, picanha e bife de maminha, além de pera em conserva cuja embalagem se encontrava amassada.

A equipe do Procon-MS também identificou queijo de coalho, doce de abóbora em caldas, fubá de milho peixes dessalgados tipo bacalhau e polaca do Alasca, além de bolos diversos sem as informações necessárias.

Outra irregularidade apontada pelo grupo foi a sobreposição de etiquetas, que pode ser usado para alterar os preços e adulterar o prazo de validade. Essa situação foi identificada com bandejas de patinho e de coxão mole resfriados.

O grupo também recolheu, aleatoriamente, 650 produtos, e constatou que desses, seis tinham preços diferentes na gôndola e no caixa. A maior diferença foi encontrada no protetor solar que, na gôndola estava por R$ 26,90, enquanto no caixa era cobrado R$ 38,25, diferença de R$ 11,35.

Após constatada todas essas irregularidades o Hipermercado foi autuado e os produtos impróprios para consumo foram descartados.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Extra, e foi informada de que “a rede informa que segue as determinações da legislação vigente e que os fatos apontados não condizem com o padrão exigido pela companhia. A rede esclarece também que todas as medidas estão sendo tomadas para que as ocorrências não se repitam”.

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