PMs e Bombeiros farão mobilização contra reajuste zero e fim do abono

A União das Associações de Militares de Mato Grosso do Sul fará mobilização contra o anúncio do Governo do Estado de reajuste zero e fim do abono de R$ 200,00 aos servidores estaduais. A manifestação será na próxima quinta-feira (2) no Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. A entidade também convocou […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A União das Associações de Militares de Mato Grosso do Sul fará mobilização contra o anúncio do Governo do Estado de reajuste zero e fim do abono de R$ 200,00 aos servidores estaduais. A manifestação será na próxima quinta-feira (2) no Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

A entidade também convocou os vereadores e deputados militares a se juntarem às discussões em prol da categoria. Na última quinta-feira (25), entidades que representam os policiais e bombeiros militares de MS se reuniram para tratar da questão salarial, um dia após participarem de reunião com representantes do Executivo.

“Pela omissão salarial do Governo, tivemos cinco anos de perdas incalculáveis em nossas remunerações, perdemos inúmeros direitos que haviam sido conquistados ao longo dos anos”, afirmou o presidente da AME-MS (Associação dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul), Thiago Mônaco Marques. “Desde 2015 temos reajuste abaixo de zero, enquanto o Governo concede   reajuste   de   16,38% no   seu   próprio salário   e   a   seu alto escalão”, completou.

No início da semana, o titular da SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização), Roberto Hashioka, se reuniu com a categoria para informar que não haveria aumento nem a manutenção do abono.

Com o anúncio, a União das Associações de Militares contabiliza perdas salariais de 20,68% no período de 2015 a 2019, correspondente à gestão do governador Reinaldo Azambuja. Uma das principais reclamações é pela perda do abono de R$ 200,00 que começou a ser concedido em 2016, além da ausência de reajuste que ao menos compense as perdas inflacionárias. (Com assessoria)

Conteúdos relacionados

seca fogo
Marinete Pinheiro