Pular para o conteúdo
Cotidiano

Pescadores são ouvidos em nova audiência sobre decreto do Cota Zero

O decreto do Cota Zero que foi publicado em fevereiro ainda está gerando debate entre moradores das cidades banhadas por rios em Mato Grosso do Sul. Pescadores, empresários e moradores em geral lotaram audiência pública na tarde desta segunda-feira (8) para discutir o decreto. As novas regras entrarão em vigor em 2020 e pescadores ainda tentam […]
Arquivo -
Foto: Ana Paula Chuva
Foto: Ana Paula Chuva

O decreto do Cota Zero que foi publicado em fevereiro ainda está gerando debate entre moradores das cidades banhadas por rios em Mato Grosso do Sul. Pescadores, empresários e moradores em geral lotaram audiência pública na tarde desta segunda-feira (8) para discutir o decreto.

As novas regras entrarão em vigor em 2020 e pescadores ainda tentam vetar a medida. Em nova audiência pública, moradores foram ouvidores por representantes do MPF (Ministério Público Federal) e da Defensoria Pública.

A principal reivindicação é sobre a ausência de conversa direta com a categoria e de estudo técnico que apontasse a real necessidade das medidas do . A audiência realizada em escola da Defensoria foi promovida após pescadores procurarem órgão público em , segundo a procuradora Maria Olívia Pessoni Junquei.

O presidente da Fepea-MS (Federação de Pescadores e Aquicultores de Mato Grosso do Sul), disse ao Jornal Midiamax que cada ano que passa, aumenta o número de pescadores turistas e os pescadores profissionais acabam sendo prejudicados. Conforme ele, existem 8,4 mil pescadores profissionais no Estado e todos estão preocupados com o decreto que entra em vigor no próximo ano.

“Nós não fomos ouvidos. O tempo todo falam que o Cota Zero só atingira os pescadores amadores e turistas, mas vai impactar a pesca artesanal. A nossa pesca é sustentável, não prejudica o meio ambiente”, disse.

O decreto, que mantém 5 kg de pescado por turista, não agradou muitos moradores, pois segundo eles, o tamanho e peso dos peixes são diferentes da bacia do Rio Paraguai e do Paraná.

Liézer Franscico Xavier, disse que o decreto nem entrou em vigor, mas já está afetando os pescadores profissionais. “Quem vive da pesca, já está sendo prejudicado. O Governo precisa dar uma alternativa”, disse a reportagem.

A pescadora profissional Sarlidei Pena Machado, ressaltou que muitos dos pescadores não tem condições de levar o peixe pra pesar na Polícia Militar Ambiental. “Somos  diminuídos e não somos orientados em nenhum momento”, afirmou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Predador: Preso por crimes sexuais contra 163 meninas fez vítimas em Mato Grosso do Sul

Trump menospreza dependência de bens do Canadá, minutos antes de reunião com Carney

Após redução nas refinarias, diesel S-10 já é encontrado a menos de R$ 6 em Campo Grande

Trump diz que China ‘não está fazendo negócios agora’ e que haverá encontro no momento certo

Notícias mais lidas agora

Quadrilha que furtou Juliano Varela tinha mansões de luxo avaliadas em R$ 1,6 milhão

Predador: Preso por crimes sexuais contra 163 meninas fez vítimas em Mato Grosso do Sul

VÍDEO: Onça que teria matado caseiro está ativa e se alimentando bem, diz Governo

Rompimento de cabo deixa semáforos e prédios sem energia na Avenida Afonso Pena 

Últimas Notícias

Mundo

Dólar supera os R$ 5,70 com cautela pré-Fed e tensão comercial

A Travelex afirmou que tarifaço pode impactar a inflação e o mercado de trabalho dos Estados Unidos

Cotidiano

Santuário Perpétuo Socorro receberá ação de vacinação nesta quarta-feira em Campo Grande

Mais de 2 mil pessoas são aguardadas ao longo do dia para se imunizar contra a Influenza

Brasil

Primeira Turma do STF torna réus 7 acusados do ‘núcleo de desinformação’ do golpe

Com a decisão o grupo deve responder a um processo penal

Brasil

PF prende três por fraude do ‘idoso fantasma’ e prejuízo de R$ 11 milhões ao INSS

Fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos