Paralisação de professores tem ‘panfletaço’ e ato contra Azambuja no Centro
Professores da rede pública estadual, que integram a paralisação desta quarta-feira (2) em todo o Estado, estão na região central de Campo Grande, no cruzamento da Rua 14 de Julho com Avenida Afonso Pena, onde além de fazerem um mini-ato contra as políticas educacionais do governo do Estado, também realizam panfletagem destacando as reivindicações. O […]
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Professores da rede pública estadual, que integram a paralisação desta quarta-feira (2) em todo o Estado, estão na região central de Campo Grande, no cruzamento da Rua 14 de Julho com Avenida Afonso Pena, onde além de fazerem um mini-ato contra as políticas educacionais do governo do Estado, também realizam panfletagem destacando as reivindicações.
O objetivo da concentração desta manhã, segundo os integrantes, é dialogar com a população e apresentar as pautas de reivindica
ção. Para tanto, o grupo de cerca de 50 professores realiza panfletagens e fazem abordagens educativas, que mostram o posicionamento da categoria antes às políticas educacionais tanto em MS como nacionais.
Por volta das 10h, o grupo iniciou manifestação, na qual condenou as políticas educacionais desempenhadas pelo governo estadual. “Basta Azambuja, respeite a educação. Queremos respeito com a educação pública e valorização dos trabalhadores da educação”, gritavam os educadores.
O presidente da Fetems (Federação de Trabalhadores em Educação de MS), Jaime Teixeira, destacou que entre as pautas de reivindicação estão a realização de concurso público para educadores – tanto professores como administrativos, isonomia salarial entre concursados e contratados, reajuste salarial e eleições diretas para diretores.
“Há uma discriminação entre os professores contratados e os concursados. Eles sofreram redução de 32% nos salários, o que cria uma animosidade desnecessária na categoria e precariza o ensino. Há, também, a questão salarial de administrativos, que além de sobrecarregados, também são sub-remunerados. Além disso, são mais de 4 anos sem reajuste salarial. A educação enfrenta uma situação absurda”, conta Teixeira.
Militarização
Propostas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, as escolas cívicos-militares também foram alvo da manifestação. Para os professores, a proposta federal invade competências.
“Nós não concordamos com atos políticos que Bolsonaro tem feito com a educação. Somos contra a escola cívico-militar, é um absurdo colocar militares para dar aula. É a mesma coisa que pegar um professor para adminsitrar um quartel. Já existem escolas específicas para isso em todo o Brasil. É preciso respeitar as competências”, destaca Teixeira.
Programação
São mais de 15 mil trabalhadores da educação em todo o Estado e a expectativa da Fetems é que 90% faça adesão à paralisão, que tem duração de dois dias e vai se estender até esta quinta-feira (3), quando as principais mobilizações devem ocorrer.
Ainda nesta quarta, a programação prevê concentrações da categoria nas principais saídas da cidade, como na rotatória da Coca Cola (Avenida Gury Marques), em frente ao mercado Smaniotto (Cônsul Assaf Trad), na saída para Sidrolândia (Trevo Imbirussu) e também na Praça Ary Coelho.
Na quinta-feira, às 8h30, caravanas de professores de todo o Estado devem protestar no Parque dos Poderes – o que deverá ser o principal ato da programação – e na sequência parte para a Praça do Rádio Clube, na região central.
De acordo com a organização, a paralisação não trará prejuízo aos estudantes, que terão aulas respostas aos sábados. Eles também destacam que o mês de outubro estará marcado por mobilização, devido às datas comemorativas, como Dia do Estudante, Dia do Professor e Dia do Funcionário Público.
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